27 de setembro de 2021
Em 16 de outubro de 2013, quatro mil camponesas(es) do Movimento dos Pequenos Agricultores ocupavam a Monsanto em Petrolina, no Pernambuco. Estavam lá para denunciar a expansão do agronegócio no Nordeste e repudiar as ações da Monsanto que privatiza os bens da natureza e controla o mercado agroalimentar mundial, ameaçando a vida do campesinato e de toda a humanidade. A Monsanto, comprada pela Bayer em 2018, oferece ao mundo alimentos tóxicos e depois oferece medicamentos para atenuar as doenças geradas por esse tipo de alimentação. A Monsanto/Bayer e outras transnacionais continuam assassinando camponesas(es), seja por doenças, por dívidas ou pela expulsão de seus territórios. Hoje, depois da pandemia causada pelo Covid-19, as transnacionais estão ainda mais poderosas e contam com a ajuda dos governos e das organizações interestatais.
Desde então, o MPA realiza sua jornada de lutas em outubro e se soma a todos os movimentos d’La Via Campesina para memorar o dia 16 de outubro, Dia Internacional de Ação pela Soberania Alimentar dos Povos e contra as empresas transnacionais. A luta é para garantir os direitos das(os) agricultoras(es) e políticas públicas baseadas na soberania alimentar e não nos interesses do mercado global e do agronegócio. Este ano, em especial, celebramos os 25 anos da definição, construção e da luta por Soberania Alimentar.
Nestes tempos, luta precisa de mais apoio ainda, além da pandemia que afeta diretamente nossas vidas, temos, aqui no Brasil, o governo Bolsonaro que desde que chegou no poder, já liberou mais de 1350 novos agrotóxicos e vetou toda a Lei Assis Carvalho II, que objetiva destinar recursos para a produção de alimentos da agricultura familiar. No mundo, a ONU se prepara para realizar no mesmo período a Cúpula dos Sistemas Alimentares, cúpula esta que tem se tornado mais um espaço de influência de lobbies corporativos defendendo os interesses da agroindústria, colocando em risco a soberania alimentar e o futuro do planeta.
Convocamos toda a militância do MPA e nossas(os) aliadas(os) para juntas(os) nos mobilizar de maneira simbólica, cuidando da vida, denunciando as políticas de fome do governo Bolsonaro e o aliciamento da Cúpula dos Sistemas Alimentares por empresas transnacionais que só visam o lucro. Precisamos que se somem as vozes de camponeses/as, as vozes indígenas, quilombolas, de trabalhadores/as rurais, trabalhadores/as das cidades participando da formulação de políticas públicas e da mobilização social em defesa da produção e acesso de todas(os) ao alimento saudável.
Pelo direito das(os) camponesas(es) em produzir e o direito do povo se alimentar!
Fora Bolsonaro!
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