19 de maio de 2022

O seminário faz parte do processo de construção do ‘Plano Estadual da Agricultura Camponesa, da Agricultura Familiar, um Plano do Campo pelo Campo’

Campesinato em Movimento | Japoatã (SE)

Com o objetivo de dar continuidade ao processo de construção do “Plano Estadual da Agricultura Camponesa, da Agricultura Familiar, um Plano do Campo pelo Campo”. No dia 17 de maio, na cidade de Japoatã, Sergipe, foi realizado o Seminário Regional do Território do Baixo São Francisco. Na organização desse seminário estava o MPA, MST, Movimento Quilombola do Território de Brejão dos Negros, FETASE, Cáritas Diocesana de Propriá.

Se fizeram presentes cerca de 350 pessoas camponesas e camponeses das comunidades dos municípios de Brejo Grande, Ilha das Flores, Neópolis, Japoatã, Pacatuba, São Francisco e Propriá, lideranças das organizações sociais, Prof. Dudu da CUT/SE, Deputado estadual Iran Barbosa, Daniel da Assessoria do deputado federal João Daniel e o Pajé Suruié da aldeia Funkaxó de Pacatuba.

Iniciado com uma mística que colaborou na reflexão da nossa pertença e importância do campo e camponeses/as para a preservação da vida. Logo após foi proposto uma mesa de abertura do seminário com as lideranças dos movimentos e organizações presentes. No geral as falas trouxeram palavras de saudação as/aos presentes, a conjuntura das realidades das suas entidades ligadas as conjuntura local, estadual e global, motivação para continuidade da organização camponesas e suas lutas.

Desfeito a mesa, logo foi apresentado o texto com seus eixos da proposta em construção do plano para conhecimento dos presentes. Feito a leitura explicativa dos eixos e respectivos pontos específicos. Em seguida aberta a “fila do povo”, o debate sobre o plano. Muito das falas foi na linha do reforçar, validar as propostas apresentadas, suas indignações pela pouca ou quase nada de políticas públicas para o campo, e reflexão como foi dito por A senhora de quase 80 anos Faraindes “A luta é grande, mais é preciso continuar lutando, lutando com muito mais amor…”

Para finalizar, uma reza boa do Pajé Suruié, em seguida uma reza comunitária e enfim finalizando como começou, dançando um de samba de coco e o “terno de Pífano da comunidade.