1 de novembro de 2024

Via CONAQ

A meta é ter estratégias de transformação que se faz na luta e na união dos povos.

A Via Campesina Brasil encerrou sua reunião ampliada fortalecida na busca por luta e transformação, reafirmando o compromisso com o poder popular e a mobilização coletiva. Com punhos erguidos, os movimentos sociais seguem firmes em sua missão.

Durante quatro dias intensos, representantes dos movimentos sociais realizaram uma imersão com articulações e reflexões profundas sobre a luta dos povos do campo, das águas e das florestas. A programação incluiu a construção de um planejamento estratégico e um plano político voltado para a implementação de políticas públicas, assim como a formulação de estratégias que garantam avanços em diversas áreas.

As discussões abordaram temas essenciais, como a questão racial, a soberania alimentar, a justiça ambiental, a luta pela terra, os direitos humanos e a comunicação como ferramenta estratégica e de resistência.

Entre os movimentos presentes na reunião, destacaram-se a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), o Movimento dos Pescadores e Pescadoras (MPP), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Pastoral da Juventude Rural, o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais.

“Diga ao povo que avance, nossos passos são longos. Viva a luta popular, viva os povos dos campos, florestas e das águas!”, proclamaram os movimentos sociais ao final da plenária. O lema da luta foi ecoado com força: “Essa luta é nossa, essa luta é do povo. É só lutando que se constrói um Brasil novo.”