21 de julho de 2024
Cerca de 70 lideranças de movimentos sociais e sindicais e do MPA participaram da reunião em São Paulo com o presidente Lula.
Por mais de três horas, na sexta-feira, dia 19 de julho, o presidente Lula se reuniu, pela primeira vez, com 70 lideranças do movimento social. A reunião foi realizada no Armazém do Campo de São Paulo, estabelecimento do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
O presidente esteve acompanhado pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Laércio Portela (Comunicação Social). A primeira-dama Janja e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também participaram.
Frei Sérgio Gorgen representou o Movimento dos Pequenos Agricultores na reunião com o presidente Lula. Para ele, a reunião rendeu “um rico diálogo com o Presidente Lula e o Governo Federal”. Pude, pessoalmente, diz Frei Sérgio, manifestar algumas preocupações das famílias camponesas, especialmente às atingidas pelas chuvaradas de maio. “Lula está muito sensível e muito disposto a construir um Brasil melhor juntamente com o povo brasileiro”, afirmou.
A principal mensagem de Lula foi a de que os movimentos se mantenham firmes na defesa da democracia. Já o ministro Macêdo afirmou que o governo atenderá à demanda. “A gente ouviu as demandas e a avaliação política dos movimentos, e também o governo falou”, disse Macêdo.
Haddad, por exemplo, fez uma longa explanação sobre a política econômica e deu argumentos para que os movimentos compreendam a atuação do governo nessa seara.
O encontro, a pedido dessas organizações, foi articulado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e contou com movimentos populares e centrais sindicais. O relato dos presentes foi que Lula expressou gratidão ao segmento e se mostrou otimista sobre os rumos do governo e do país.
Segundo João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST, os movimentos pleitearam rodadas permanentes de diálogo com ministros para agendas temáticas e um calendário de reuniões periódicas com Lula.
Macêdo afirmou que o governo analisará o pedido, mas reiterou que o Palácio do Planalto está aberto à participação dos movimentos em diferentes fóruns oficiais. Segundo ele, será buscada uma forma de atender à demanda por maior contato, levando em conta também as possibilidades do governo.
Juvandia Moreira, vice-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ressaltou em entrevista coletiva após o encontro o fato de o presidente ter ido ao encontro para dialogar, algo “impensável no governo anterior”, do genocida Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: MPA com Brasil de Fato e CUT Brasil
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