17 de abril de 2019

Juventude camponesa do MPA recebe organizações no seu segundo dia de escola da memória

Na tarde de terça-feira 16, a V Escola Nacional da Memória Camponesa: Francisco Julião, realizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) no estado de Pernambuco, recebeu várias organizações parceiras para um momento de saudação e debates sobre pautas como educação, previdência e soberania alimentar, bem como entender quais são os desafios diante das ameaças do atual governo. Ainda na oportunidade foi o mento de afirmação do papel da juventude camponesa, como o combustível necessário para fortalecimento do campesinato.

O segundo dia de atividades foi recheado de muita animação e estudo, as musicas que relembram os lutadores e lutadoras estavam presentes, e foi num tom de compromisso que a escola recebeu sindicatos e movimentos sociais. Entre as ldieranças presentes estiveram Sueli Oliveira, assessora especial da Secretaria da Mulher; Gleise Campigotto, representando o mandato do deputado federal Carlos Veras (PT); Antenor Lima, da Fetape; Pedro Lapa, da Consulta Popular; Esdras Cordeiro, do Levante popular da Juventude; Pauto Rocha, da CUT; Antonio Lorenzon, da FUP; Wagner Souto, da ABRACO; Vinícius Sobreira, do Brasil de Fato; e Roberto Oliveira, do MAB.

Durante esse momento politico com os parceiros foi ressaltada a importância da unidade num período em que a extrema direita representada pelo o atual governo tenta destruir as conquistas dos trabalhadores. A pauta da deformação da previdencia e o desmonte da educação foram citadas. Para Cordeiro, do LPJ, as ações do governo que retiram as condições principalmente da juventude ter acesso e condição de permanecer na universidade representam um recuo acentuado na conquista por parte do trabalhador ao ensino superior.

Temas que são importantes para o campesinato e tem forte repercussão entre a classe trabalhadora urbana também foram colocados em debate, como a privatização, o descaso com a alimentação, o possível retorno do Brasil ao mapa da fome e a liberação de mais de 100 agrotóxicos só nesses primeiros meses do ano. 

A juventude camponesa do MPA está reunida para estudar a memória das lutas camponesas, com atenção especial às ligas camponesas, homenageando o lutador Francisco Julião, em seu estado.

Luiz Antonio Lorenzon, Coordenador do Sindipetro, reafirmou na sua fala a importância da Escola da Memória, que o MPA vem realizando há cinco anos, pois é nela que a juventude exerce um papel de estudo e compreensão da historia do Brasil e compartilha com outras organizações construindo parceria e unidade.

O ato politico com as organizações parceiras do MPA reforça a unidade entre campo e cidade. Para Vani Souza, dirigente do movimento no estado, “o inimigo é comum e precisamos dar uma reposta com a juventude comprometida com luta por memória, verdade e justiça, por direitos e soberania, e somente com a unidade das organizações e esquerda brasileira teremos triunfo”.