14 de outubro de 2025
O MPA estará presente no 13º CBA com 38 trabalhos científicos e na parte de alimentação
Realizado a cada dois anos desde 2003, o Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) é construído por uma ampla frente de parceiros nacionais e internacionais, que trabalham coletivamente por uma ciência pública e cidadã comprometida com a construção dos territórios agroecológicos.
Mais que um espaço de fortalecimento da agroecologia como ciência, o CBA é um território de diálogo entre diferentes formas de conhecimento, proporcionando legados agroecológicos em todos os territórios por onde ele passa.
Pela primeira vez no Semiárido, de 15 a 18 de outubro, o 13º CBA chega em Juazeiro pelas águas do rio São Francisco, chamando a reflexão de todas e todos para a lição primordial da Caatinga, tão necessária em tempos de aprender a lidar com os territórios em meio às mudanças climáticas: todos os espaços são, antes de tudo, territórios pedagógicos.
Os três principais objetivos do CBA são:
Mobilizar processos descentralizados nos territórios brasileiros para construção de conhecimentos; promover diálogos a fim de criar espaços de convergência entre diferentes formas de construção do conhecimento agroecológico; e sistematizar conhecimentos que subsidiem políticas públicas com a agroecologia como eixo orientador.
Programação:
Confira a programação completa do 13º CBA (em atualização!)
Conferências e painéis – UNIVASF
Quarta-feira, 15/10
14h às 16h: Plenária das Mulheres
Organizada em conjunto com o Grupo de Trabalho (GT) Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o GT Mulheres da ABA-Agroecologia e a Rede Feminismo e Agroecologia, a Plenária das Mulheres desta 13ª edição do CBA tem como tema “Feministas da Agroecologia na luta por Justiça Climática, contra Racismo Ambiental e por Convivência com os Territórios”.
O acesso à Plenária das Mulheres é livre e aberto para todas as mulheres inscritas ou não no Congresso, e não há necessidade de credenciamento ou inscrição prévia.
Local: Auditório central do Espaço Umbuzeiro Multieventos (veja o mapa)
16h às 18h: Plenárias identitárias – Povos Indígenas, Juventudes, Pessoas idosas e Comunicadoras/es
Plenária Autogestionária “Pessoas Idosas: Conhecimentos Tradicionais e Cósmicos da Agroecologia para a Convivência com os Territórios Semiárido e Árido, com Inclusão e Justiça Climática”
Valorização e diálogos sobre saberes tradicionais e cósmicos; trocas intergeracionais e multietnicas entre PIPCTAFs; oarticipação proativa das pessoas idosas; diálogos sobre a justiça climática e os territórios.
1. Abertura, acolhida, saudação, objetivos e programação
2. Rodas de diálogos “Saberes Vivos, Tradições, Memórias e Convivências”
3. Diálogos ampliados
Espaço aberto para mais duas mulheres (idosa e jovem) e dois homens (idoso e jovem).
4. Diálogos prospectivos e propositivos com registros
Construção coletiva de um Mapa de Saberes e de Práticas Agroecológicas e de Convivência Socioetnoambientalmente Sustentável, com as condições Edafoclimáticas da Zona Úmida; da Zona Sumúmida seca; da Zona Semiárida; e da Zona Árida, para ampliação, fortalecimento e Controle Social de Políticas Públicas de Inclusão e de Justiça Climática. Construção coletiva de um Painel dos Saberes e das Tradições.
5. Desdobramentos e encaminhamentos
Síntese Afetiva e Sociopolítica da construção coletiva da plenária autogestionária.
Momentos simbólicos:
Local: Espaço Umbuzeiro Multieventos (veja o mapa)
19h: Mesa institucional de abertura do Congresso
Local: Tenda Catingueira (veja o mapa)
20h: Conferência de abertura – Agroecologia, justiça climática e a convivência com os territórios brasileiros
Local: Tenda Catingueira (veja o mapa)
A Conferência de Abertura do 13º CBA tem por objetivo inspirar reflexões acerca da convivência com os territórios brasileiros, em sua diversidade. Trata-se de pensar a agroecologia (enquanto ciência, movimento e prática) como uma referência no enfrentamento à crise climática e às múltiplas crises entrelaçadas que hoje afetam as populações urbanas e rurais nos diferentes biomas brasileiros.
Esta mesa de diálogo busca, além disso, aproximar os/as participantes do Congresso das experiências sociais e ecológicas vivenciadas pelas populações do Semiárido brasileiro na construção da agroecologia, experiências essas que dão vida ao conceito de convivência. O reconhecimento da diversidade social, ambiental, econômica e cultural presente nos territórios e dos saberes e talentos de suas populações, constitui-se como um pressuposto fundamental na construção de arranjos sociotécnicos, organizativos e de produção de conhecimentos capazes de dar sustentação a processos de transformação socioecológica informados por princípios de justiça social e sustentabilidade.
Painelistas:
Quinta-feira, 16/10
O dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação. A ideia é que o tema proposto seja pensado como um eixo organizador das atividades do dia. Os quatro painéis simultâneos vão abordar as interfaces entre biodiversidade e soberania e segurança alimentar e nutricional, a partir de diferentes perspectivas.
8h: Painéis Paralelos – Soberania e segurança alimentar na escala dos territórios: cultivando a diversidade
Local: Espaço Umbuzeiro Multieventos (veja o mapa)
Painel 1 – Cultivando a diversidade e territorializando o sistema agroalimentar: nos roçados e nas cozinhas, Comida de Verdade
As vulnerabilidades do atual sistema agroalimentar, estruturado com base nas grandes monoculturas e dietas pouco diversificadas, têm sido apontadas sob diferentes perspectivas.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2024, 828 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentavam níveis severos de insegurança alimentar e nutricional. Nesse mesmo período, 2,6 bilhões de pessoas, nas distintas regiões do planeta, não tinham condições de acessar uma dieta saudável (FAO, 2025). A pandemia de Covid-19, a intensificação dos conflitos armados e os efeitos da crise climática contribuíram para evidenciar a fragilidade dos circuitos longos de produção e consumo de alimentos controlados pelas grandes corporações e suas estruturas de governança.
Ao mesmo tempo, nas últimas décadas, um conjunto crescente de trabalhos de pesquisa tem chamado atenção para o fato de que uma parcela expressiva da população do planeta continua sendo abastecida por alimentos cultivados em sistemas produtivos biodiversos e de uso múltiplo, manejados por camponeses/as, agricultores/as familiares, agroextrativistas, indígenas, pescadores/as artesanais e povos e comunidades tradicionais. Os alimentos produzidos nesses sistemas são, em parte, destinados ao autoconsumo, circulando também através de redes de proximidade e mercados territoriais.
Este painel tem por objetivo aprofundar as relações que se estabelecem entre biodiversidade agrícola e alimentar, sistemas territorializados e populares de abastecimento e a promoção de dietas saudáveis, discutindo os desafios envolvidos na produção e acesso à comida de verdade, conectando roçados e cozinhas em novas configurações.
Trata-se, também, de refletir sobre as experiências acumuladas na construção de arranjos de produção e consumo mais justos e equitativos, social e ecologicamente resilientes, e capazes de potencializar novos tipos de sinergias entre o campo e a cidade.
Painelistas:
Painel 2 – Agroecologia, biodiversidade e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional: um olhar a partir das políticas públicas
O presente painel tem como objeto de discussão a construção e implementação de políticas públicas capazes de articular agroecologia, biodiversidade e Soberania Segurança Alimentar e Nutricional, a partir de um enfoque intersetorial. Ao longo das últimas décadas foram institucionalizados no Brasil diferentes instrumentos de políticas públicas que buscam incorporar em suas diretrizes e estratégias de implementação, sob diferentes perspectivas, a conservação da biodiversidade, o manejo sustentável dos agroecossistemas e a justiça alimentar.
A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” (PLANAAB) exemplificam dispositivos de ação governamental capazes de integrar essas várias dimensões. A implementação dessas políticas tem enfrentado, no entanto, uma série de obstáculos, em uma trajetória marcada por descontinuidades institucionais, restrições de natureza orçamentária e financeira, dificuldades de articulação entre programas e ações e baixa capacidade de operacionalização nos territórios. Esta mesa de debates busca analisar, sob diferentes perspectivas, os limites e potencialidades inerentes a essas construções políticas e institucionais.
Painelistas:
Painel 3 – Cultivar e proteger a diversidade do sistema agroalimentar
A biodiversidade agrícola e alimentar (ou agrobiodiversidade), assim como os conhecimentos a ela associados, resultam historicamente de um processo dinâmico de coprodução envolvendo os seres humanos e diferentes espécies plantas, animais e microrganismos. A contribuição dos/das camponeses/as, extrativistas, pescadores/as, indígenas e povos e comunidades tradicionais no manejo e conservação da agrobiodiversidade tem sido destacada, tanto pela literatura científica, como por diferentes tratados internacionais.
A diversidade biocultural figura como um componente fundamental na adaptação dos sistemas agrícolas a diferentes tipos de perturbação e na conservação e restauração dos ecossistemas. No Brasil, a diversidade dos sistemas agrícolas, das paisagens e das práticas alimentares encontra-se fortemente ameaçada pelos avanços das grandes monoculturas, da pecuária e dos grandes projetos de desenvolvimento; pelas inúmeras pressões vivenciadas pelos povos do campo, da floresta e das águas na reprodução de seus modos de vida; pela expansão das metrópoles e pelos dispositivos jurídicos de cerceamento ao livre uso da biodiversidade.
Este painel tem por objetivo analisar os desafios relacionados à promoção e proteção da agrobiodiversidade no cenário contemporâneo, com especial atenção à escala territorial, vislumbrando, também, formas de ação coletiva e políticas públicas capazes de salvaguardar a diversidade biológica e cultural dos agroecossistemas.
Painelistas:
Painel 4 – Agroecologia e questão agrária em tempos de (neo)extrativismo
Esta mesa de debates tem por objetivo aprofundar as conexões existentes entre as diferentes expressões da agroecologia (como ciência, movimento e prática) e as transformações agrárias contemporâneas. Chama-se atenção para a centralidade das formas jurídicas, políticas e sociais que regulam a posse, a propriedade e os usos da terra, nos processos de transição agroecológica.
No Brasil, a exemplo do que ocorre em outros países da América Latina, a adoção, ao longo das últimas décadas, de um modelo de desenvolvimento (neo) extrativista, baseado na exploração intensiva dos recursos naturais, na exportação de commodities agrícolas e minerárias e em um intenso processo de financeirização, reforçou assimetrias de poder e desequilíbrios metabólicos entre países do Norte e países do Sul, desencadeando, também, toda uma série de conflitos socioambientais em nível territorial.
Verifica-se, ainda, a emergência de projetos corporativos e/ou estatais ligados ao “extrativismo verde” e a diferentes formas de colonialismo energético, à medida em que as regiões rurais brasileiras e latino-americanas passam a se inserir em um projeto global de transição energética baseado na eletrificação e na digitalização. Ao examinar os nexos existentes entre agroecologia e questão agrária, o painel busca situar as iniciativas e práticas agroecológicas na economia política das mudanças agrárias e, ao mesmo tempo, avaliar as contribuições presentes e futuras da agroecologia na crítica ao atual modelo de desenvolvimento e no exercício prático de novas formas de convivência com os territórios.
Painelistas:
Sexta-feira, 17/10
8h: Painéis Paralelos – Redes de conhecimento para a resiliência dos territórios: conectando práticas e conhecimentos na perspectiva da justiça climática
Local: Espaço Umbuzeiro Multieventos (veja o mapa)
Ao longo do dia 17, debateremos a construção da agroecologia como ciência, movimento e prática em um contexto de crise climática. Especial atenção será dedicada à construção de redes de conhecimento, capazes de interconectar saberes e práticas na escala dos territórios. Nosso objetivo é repensar os princípios, conceitos e métricas que orientam os debates atuais sobre mudança tecnológica e inovação, mobilizando quadros conceituais e ferramentas metodológicas que vêm sendo exercitados pelo campo agroecológico ao longo das últimas décadas, no esforço por conectar conjunto heterogêneo de situações, saberes e linguagens, estabelecendo pontes entre diferentes experiências e identificando transversalidades.
Painel 5 – Problematizando os nexos entre crise climática e a atual conformação do sistema agroalimentar: um olhar a partir do Brasil
Este painel busca aprofundar o debate sobre a crise climática e os modos dominantes de organização do sistema agroalimentar, pensando essas relações a partir do cenário nacional. Cabe destacar que, no caso brasileiro, as emissões de gases de efeito estufa estão fortemente associadas aos itens “mudanças no uso da terra” e “produção agropecuária”.
Em 2024, o Brasil apresentou à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) sua nova proposta de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), assumindo o compromisso de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005. Uma meta ambiciosa, que deverá exigir a implementação de um amplo conjunto de políticas de adaptação e mitigação.
Cabe indagar, no entanto, que estilos de agricultura, arquiteturas de mercado e modos de apropriação da riqueza serão potencializados nesse processo de transição. E como essas transformações podem aprofundar (ou mitigar) desigualdades e assimetrias de poder previamente existentes considerando diferenciações regionais, de classe, de raça, de gênero e intergeracionais. Entende-se que a construção de uma crítica consistente ao atual modelo de desenvolvimento liderado pelo agronegócio e pelas grandes corporações é um passo necessário na afirmação de caminhos alternativos de transformação socioecológica.
Painelistas:
Painel 6 – Interculturalidade e produção de conhecimentos em tempos de crise: um olhar sobre iniciativas territorializadas de pesquisa em agroecologia
A construção de interfaces entre diferentes regimes de produção de conhecimentos, mobilizando abordagens disciplinares e transdisciplinares afirmou-se, historicamente, como um elemento fundante da agroecologia. O diálogo de saberes, as metodologias participativas, a reconstrução detalhada da estrutura e funcionamento dos sistemas de agrícolas e extrativista tradicionais, o protagonismo das organizações locais, afirmaram-se como referências importantes na trajetória deste campo do conhecimento.
As discussões previstas para este painel buscam colocar no centro do debate a teoria e prática da pesquisa em agroecologia, a partir de uma abordagem intercultural. Tendo como referência experiências concretas de produção de conhecimentos, construídas em diálogo com diferentes atores sociais, este espaço de debates busca identificar as tensões conceituais e epistemológicas, os desafios metodológicos e as controvérsias político-científicas que emergem em iniciativas concretas de construção de conhecimentos inspiradas pelos princípios da agroecologia.
Painelistas:
Painel 7 – Sistemas produtivos agroecológicos em tempos de crise climática: potencialidades e desafios
Diversidade, adaptabilidade e resiliência são algumas das características presentes nos sistemas de produção agroecológicos. Essas propriedades emergem a partir das interações que se estabelecem em nível das unidades produtivas, mas dependem também de toda uma teia de relações sociais e ecológicas, estruturada para além de suas fronteiras, na escala das paisagens e no âmbito do sistema agroalimentar.
Esta mesa de discussões busca refletir acerca dos desafios que estão sendo enfrentados pelos sistemas produtivos manejados com base nos princípios da agroecologia, em tempos de crise climática. Trata-se de avaliar os desafios que estão colocados para esses sistemas, em um contexto marcado por diferentes tipos de instabilidades. Que tipos de problemas estão sendo enfrentados pelos agricultores/as e extravistas no manejo de seus sistemas produtivos nesse novo contexto de mudança climática? As práticas de manejo agroecológico, exercitadas até agora, dão conta desses desafios? Que práticas e conhecimentos se fazem necessários nesse novo cenário? Quais são as principais contribuições dos sistemas produtivos agroecológicos, para o enfrentamento da crise climática?
Painelistas:
Painel 8 – Políticas de inovação, ciência e tecnologia voltadas à promoção da agroecologia
A construção de políticas e arranjos de ciência e tecnologia, capazes de promover processos de transformação socioecológica voltados à convivência com os territórios rurais, tem se constituído, historicamente, como uma demanda das redes de agroecologia e movimentos sociais.
Esta mesa tem como foco a construção e implementação de políticas de ciência e tecnologia voltadas à promoção da agroecologia, considerando suas diretrizes, arranjos de implementação e possibilidades de financiamento, tendo como ponto de partida iniciativas já existentes, como os Núcleos de Agroecologia, o recém criado Programa Nacional de Pesquisa e Inovação para a Agricultura Familiar e Agroecologia (PNPIAF) e as experiências de pesquisa desenvolvidas pelas universidades, pela Embrapa e pelas instituições estaduais de pesquisa. Este esforço coletivo de reflexão tem por objetivo qualificar programas e ações públicas que tenham como foco a construção do conhecimento agroecológico.
Painelistas:
Sábado, 18/10
16h30: Conferência de encerramento
Local: Tenda Catingueira (veja o mapa)
A mesa de encerramento tem por objetivo sintetizar, a partir de diferentes perspectivas, aprendizados e reflexões construídos no 13º CBA. Busca revisitar conhecimentos e experiências acumuladas, nesse exercício coletivo de organização coletiva e diálogo de saberes, renovando olhares, caminhos e questionamentos.
Conferencistas:
Tapiris de Saberes
Feira da Agrobiodiversidade – UNIVASF
Tenda Rachel Carson – Univasf
Atividades Autogestionadas
Tenda da Saúde, Cuidado e Cura Mães Filinha e Ciana – UNIVASF
Ciranda Infantil Ana Primavesi – UNIVASF
3º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA AGROECOLÓGICO (FICAECO)
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