8 de outubro de 2016
Segunda atividade de formação do Acampamento da Juventude Camponesa no RS debate a realidade do jovem, os desafios postos a frente e as possibilidades destes assumirem o protagonismo.
Quais são os problemas que o jovem enfrenta no campo? E quando se deslocam para a cidade, esses problemas são sanados? Sim, alguns questionamentos incomodam. Mas, se incomodam, também apontam motivos e requerem soluções. Sair da zona de conforto, enfrentar o que nos oprime, correr o risco inerente ao ato de fazer diferença. Porque só faz diferença quem aceita o chamado de fazer diferente.
A provocadora Rafaela Alves, dirigente da coordenação nacional, jogou no colo dos 500 participantes do primeiro Acampamento Estadual da Juventude Camponesa do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) o desafio de fazer parte da luta como jovens que são, assumindo o protagonismo da construção de um novo modelo social, aceitando os riscos e estando disposto a oferecer a sua criatividade e a sua energia para a construção de um projeto popular para o Brasil.
Dividir o sonho o faz multiplicar-se. Falando sobre a realidade do jovem no cenário atual, Rafa, como a galera jovem chama, quer ver cada um fazendo a sua parte. E um pouco mais. E mais. E mais. Já na segunda atividade da jornada de reflexão dos jovens camponeses no Centro de Formação São Francisco de Assis, em Santa Cruz do Sul, cada um ganhou um desafio particular para levar para casa: a multiplicação dos saberes, a partilha das experiências, a conquista afetiva de novos companheiros e companheiras dispostos a fazer parte dessa construção agregando força de trabalho, disposição de luta e diversidade de talentos.
E para fazer acontecer, Rafaela desfaz a autoridade da fala, compartilha a construção dos saberes com a plateia e deixa os consensos ou dissensos acontecerem com naturalidade. Assim fez com o jovem Vinicius Goldas, que esteve recentemente com outros jovens de todo canto do país, formando uma brigada de ação direta em São Bernardo do Campo (SP). “Nos sabemos que hoje em dia não é fácil sequer falar em política, então se pode imaginar o quanto foi difícil fazer política nas ruas”, explicou. “Mas não é porque foi difícil que a gente pensou em não fazer, temos que estar dispostos a fazer a nossa parte”. E na fala do “aluno”, fica resumida a palestra da “professora”: fazer a sua parte. Cada um fazer a sua parte. Está aí o grande segredo.
Por Marcos Antonio Corbari – Jornalista, Camponês
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