16 de setembro de 2016
Era uma vez na Alemanha, um grande cartel de empresas químicas, que lá pelos anos 30 resolveu patrocinar com 400 mil marcos alemães a campanha de um sujeito chamado Adolf Hitler que desejava (não só) ser chanceler, daquele país europeu. Tempos depois com a acensão fascista do sujeito patrocinado por esse cartel, as empresas decidiram que precisam de uma retribuição pelo patrocínio, foi ai que Hitler decidiu convidar esse clube de empresas para produzir técnicas e tecnologias usadas para propagar a dor e ódio fascista, com muitos cientistas Eureca, as empresas invetaram armas como Ziklon-B, um gás utilizado em câmaras de extermínio, em algumas dessas câmaras eram assassinadas a cada dia 4,5, 6 mil pessoas, todas mortas por serem diferentes ou se oporem ao regime patrocinado por esse clube de empresas.
Além de ter essa marca em sua testa essas empresas utilizavam trabalhadores forçados como cobaias em seus experimentos com novos medicamentos e vacinas, com a derrocada de seu patrocinado, o o grande cartel ruiu, no entanto retoma suas atividades agora com o nome de Bayer, de lá para cá se fortaleceu vendendo suas porcarias tecnológicas em todo o mundo, desde venenos a antídotos, ou melhor do Sal de Amônio de Glifosato até o Ácido Acetil Salicílico, ficou assim milhares de vezes maior que o antigo cartel que a originou, nessa guerra se o patrocinado perdeu, o patrocinador saiu vitorioso.
Do outro lado do oceano, nas terras do Tio San, borbulhava uma outra empresa, um tanto quanto nefasta, também do ramo da química, dos ácidos, tubos de ensaios e explosões, que como a empresa alemã, recebera sua alcunha a partir de um sobrenome familiar, entra nessa história, a Monsanto, mostra-se feroz, com a produção de químicos e depois pesticidas “clorados”, entupiu os campos e os pratos com substâncias venenosas, que acarretaram milhares de mortes, não iguais as do Ziklon-B, essas foram gradativas, aos poucos. Mas foi em outra guerra, que essa empresa mostrou seu lado mais sombrio, no final do anos 50 o exército do Tio San, decidiu mostrar seu poder bélico e sua potência na ásia, decidi invadir a Nação Vietnamita, e foi nessa guerra mais covarde e assimétrica da história, onde a Monsanto despejou literalmente seus pior produto, o Agente laranja, uma mistura de dois tóxicos poderosos o ácido Triclorofenoxiacético e o ácido Diclorofenoxiacético, também conhecido com 2,4-D.
A Monsanto não estava só, diversas empresas também produziam esse químico, no entanto, o que saía de seus laboratórios era considerado o mais violento, pois continha níveis muito maiores desses elementos. O Agente laranja era utilizado pelo militares do Tio San para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã, onde os soldados e a população vietnamita se escondia. Novamente uma história parecida acontece, mais uma vez o patrocinado sai derrotado e humilhado desse conflito, e o patrocinador emerge vitorioso, o exército do Tio San é obrigado a se retirar perante um povo de fibra e guerreiro que defendeu seu território, enquanto a Monsanto se fortalece no ramo químico mundial, se dedicando mais do que nunca para os venenos utilizados na agricultura.
A ferida que essa empresa deixou no povo Vietnamita segue aberta até hoje, pois os produtos dessa empresa, são responsáveis diretos por além das mortes pela intoxicação com o químico, também é causadora de milhares de abortos, e mais de 500 mil crianças nascidas no Vietnã com deformidades ligadas ao agente laranja despejado sobre seu país, no entanto por mais que cientistas sérios provem isso, a empresa e tão pouco o Tio San assumem o crime.
Apesar da distância geográfica, as semelhanças entre as empresas se tornavam cada vez maiores, não por se basearem em produções laboratoriais, a décadas uma “química” começa a rolar entre ambas, talvez seja pelas suas semelhanças, que além do gosto nefasto pelo lucro e pela devastação, Monsanto e Bayer compartilhar uma trajetória similar, as duas tiveram seus impérios edificados por guerras e governos, escondem e negam mortes, extermínios e trabalho escravo, no ultimo século conformaram um pequeno grupo de grandes empresas que controlam toda produção química, e agroindustrial do mundo, lucram milhões, bilhões, fornecem o veneno, e o antídoto paliativo para os problemas causados pelo veneno! (Não é um baita negócio?).
Rasgaram os protocolos das nações unidas, no que se diz respeito a vida, aos direitos a alimentação, e a cultura dos povos, seus produtos destroem pessoas e ignoram leis, por último agora chegaram a ignoram um certo dito popular, que diz que “ os opósitos se atraem”, as duas gigantes químicas que de oposto já não tinham nada, resolvem-se, conformar um enlace , que para manter o rito e a tradição, precisou-se de um convite que partindo de uma empresa das empresas, juntamente com um modesto dote de 66 bilhões de dólares, formalizaram uma união, oligopólica, resultado de um amasiamento histórico.
Por Comunicação MPA
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