19 de maio de 2016
Existe uma contradição no sistema de fiscalização dos alimentos, principalmente, na ação da Vigilância Sanitária neste último domingo, 15 de maio de 2016, que apreendeu Produção Camponesa de origem animal dentre outros, no Distrito do Junco-Jacobina.
Os agricultores e camponeses querem fornecer seus produtos de qualidade para população, no entanto, existe a falta de estrutura voltada para beneficiamento de produtos de origem animal e vegetal para pequenos produtores, neste sentido, os mesmos ficam forçados a trabalharem na “ilegalidade”.
Muitas são as dificuldades vivenciadas pelos camponeses e camponesas para produzirem alimentos. Os subsídios do Estado são insuficientes, como por exemplo, são apenas 14% dos créditos para agricultura camponesa, além de, muitas vezes, não condizer com a realidade. Passam por adversidades na venda de sua produção, ao vender para atravessadores, os camponeses perde parte de sua renda. Além disso, temos uma legislação que criminaliza a sua produção.
A legislação exige fiscalizar e se for o caso apreender produtos clandestinos. As ações da Vigilância Sanitária, neste caso, tornaram-se truculenta e distante da realidade, quando não levou em conta, a dívida do poder público em fornecer condições para os pequenos agricultores se adequar.
Observe neste fato: Os fiscais da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) aprenderam mais de três (3) toneladas de carne na manhã deste domingo, 15 de maio no Distrito de Junco, município de Jacobina. Segundo os técnicos da ADAB, “todos os produtos que foram apreendidos são provenientes de matadouros clandestinos, não tinha nota fiscal e que não havia passado pelo serviço de inspeção”.
Os produtos aprendidos foram carnes suínas, carnes bovinas, linguiça, peixes dentre outros. Todos os produtos foram transportados por caminhonetes da ADAB e também por um caminhão baú da prefeitura do município de Jacobina. A Ação teve apoio da ADAB, Ministério Público, Vigilância Sanitária Municipal e também da Polícia Militar. No decorrer da ação também foram levadas as barracas dos feirantes. Segundo a comerciante Dona Gê, “esta ação só prejudica as pessoas mais pobres que dependem de vender seus produtos para sua sobrevivência”. Diz a nota de um site local.
Ao analisar esse caso, o que queremos e propomos:
“Deixa fazer, deixa vender”
Distrito do Junco-Jacobina, 18 de Maio de 2016.
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |