14 de fevereiro de 2024

Nosso repúdio diante do caso de racismo sofrido  pelo estudante do curso de Licenciatura em Teatro  da Universidade  Federal de  Sergipe, Militante dos Movimentos dos Pequenos  Agricultores Alessandro Valverde vítima de racismo, nesta segunda-feira, 12 de fevereiro

Comunicação MPA|Brasil

É com indignação que nós do Movimento dos Pequenos Agricultores, viemos  manifestar nosso repúdio diante do caso de racismo sofrido  pelo estudante do curso de Licenciatura em Teatro  da Universidade  Federal de  Sergipe, Militante dos Movimentos dos Pequenos  Agricultores Alessandro Valverde vítima de racismo, nesta segunda-feira, 12 de fevereiro, um ato repugnante que atenta contra os valores mais fundamentais de igualdade, respeito e dignidade humana que tanto defendemos.

O racismo, como forma de discriminação que tem como referência principal a cor da pele, é uma chaga político-social inseparável do sistema capitalista, que é alimentada cotidianamente pelas estrutura social através de suas instituições. Casos como esse não refletem apenas a ignorância e a intolerância de alguns indivíduos, mas principalmente o enraizamento dessa forma de descriminação que perpétua privilégios, desigualdades e injustiças.

Nem Alessandro, nenhum jovem negro deveria ser submetido a tratamento discriminatório ou preconceituoso em função de sua origem étnica, cor da pele ou classe social. O direito à uma vida livre de discriminação, devem ser direitos inalienáveis e portanto protegidos e promovidos.

É imperativo que medidas concretas sejam tomadas para combater e punir energicamente qualquer manifestação de racismo, seja ela verbal, física, ou simbólica. Instituições educacionais, órgãos governamentais e a sociedade civil como um todo têm o dever moral e ético de se posicionar contra esse sistema de opressão e trabalhar incansavelmente para construir uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária.

Expressamos nossa solidariedade ao jovem diretamente afetado por este ato deplorável, assim como a todos aqueles que são vítimas de racismo em todas as suas formas. Reiteramos nosso compromisso em defender os direitos dos povos e combater qualquer forma de discriminação na busca por uma sociedade justa e igualitária.

MPA Brasil, 12 de fevereiro de 2024.