11 de julho de 2017
Para a FBP, a reforma trabalhista é a mudança radical das relações do trabalho com o único intuito de aumentar os lucros dos empresários e precarizar a mão de obra do trabalhador e da trabalhadora.A Frente Brasil Popular diante do cenário político em que a crise política e institucional se agudiza com as inúmeras denúncias contra o presidente ilegítimo Michel Temer, seus ministros e aos que, no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff se colocavam como os guardiões da bandeira contra a corrupção.
Nesse cenário, a votação das reformas trabalhista e da previdência são usadas como salva-vidas do governo que está em fase terminal. Ao mesmo tempo, aqueles que já articulam para derrubar Temer e ocupar a presidência colocam a reforma como a prioridade máxima do programa para continua afagando os setores que sustentaram o golpe dado contra o Estado Democrático de Direito.
Qualquer um que entrar indiretamente tem um único objetivo: pagar a conta do golpe jurídico, midiático e legislativo aprovando as reformas, Trabalhista e Previdenciária.
A Reforma Trabalhista, em trâmite no Congresso Nacional, acaba com direitos duramente conquistados, como o 13º, férias e descansos semanais remunerados. O projeto permitirá grávida trabalhar em lugares insalubres, aumentará a jornada de trabalho, diminuirá o horário de almoço para 30 minutos e, entre outros, permitirá o negociado sobre o legislado. O patrão poderá mudar as regras das leis como bem pretender.
Para a Frente Brasil Popular,a reforma trabalhista é a mudança radical das relações do trabalho com o único intuito de aumentar os lucros dos empresários e precarizar a mão de obra do trabalhador e da trabalhadora brasileira.
É preciso reafirmar que só há um forma de derrotar a pauta que quer retirar os direitos dos trabalhadores: eleições diretas para o povo decidir quais são as medidas para o Brasil sair da crise.
A sociedade civil está assistindo cotidianamente dois pesos e duas medidas do poder judiciário do Brasil. O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, mandou soltar na última sexta-feira, 30, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), e determinou o cumprimento de medidas cautelares alternativas. Loures, ex-assessor especial de Michel Temer, foi denunciado junto com o presidente pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. Rodrigo ficou conhecido como o homem da mala preta depois que imagens veiculadas mostram ele saindo de um restaurante com uma mala de mais de R$500 mil reais. Assim como Aécio Neves, que mesmo com a irmã e o primo presos, teve seu processo arquivado pela comissão de ética do Senado.
Ações e reações muito diferentes quanto ao processo que tem como principal objetivo impedir a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tentam ao todo momento condena-lo sem provas com base somente em “indícios” e “convicções”.
A classe trabalhadora deste país não dará um minuto de trégua para Temer e seus aliados. Já demonstramos isso quando ocupamos as ruas e as redes nos dias 8 de março e construímos a maior greve dos últimos 100 anos, no dia 28 de Abril. Também ocupamos Brasília no dia 24 de maio – maior ato desde a Marcha dos Cem mil – que foi respondida pelo governo com repressão e criminalização com uso das Forças Armadas, paramos o Brasil com grande força do nordeste no último dia 30, e iremos pressionar de todos os jeitos os senadores do país todo.
Por isso, diante desse cenário, a Frente conclama para ocupar as ruas no dia da votação da denúncia do processo contra o presidente Michel Temer e a realização de atividades com objetivo de pressionar os senadores no dia da votação da reforma trabalhista.
É o momento de unirmos os amplos setores progressistas e democráticas em defesa do Brasil para que nessa encruzada que vivemos o caminho que trilharemos seja o da construção de país justo, soberano e desenvolvimento.
Por Frente Brasil Popular
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