26 de julho de 2019

Por Jozefa Galvão/Comunicação MPA

O projeto viva o semiárido, programa camponês, é resultado da luta dos camponeses e camponesas do MPA, parceria com o EMATER, financiado pelo o FIDA, e apoio do governo do estado. Beneficiará trezentas e cinquenta e duas famílias no estado do Piauí, sendo mulheres e jovens.

Esta dividido em eixos diferentes, sendo eles; apicultura, ovinocaprinos, mandioca, e quintais produtivos. No estado, o projeto esta presentes nos municípios de Queimada Nova, Geminiano, Francisco Santos, Santa Cruz, São João da Varjota, Itainópolis e Campo Grande.

Para as famílias camponesas, é uma grande alegria, ser inserida em uma conquista tão grande, pois mudará a realidade das mesmas, trazendo condições necessárias para à sua sobrevivência no campo.

A agricultora do MPA, Catarina Sousa, do município de Francisco Santos, beneficiada com quintais produtivos, explica que sua renda familiar vai melhorar, pois o projeto chegou em uma boa hora, para a mesma e sua família, que tiram seu sustento da roça. Afirmou a agricultora.

Maria Kazé, camponesa e dirigente do MPA, afirma que ainda temos coisas boas pra contar, o projeto nos fortalece para aumentar a luta, contra a retirada de direitos, contra a reforma da previdência, porque esse desgoverno que tem no Brasil, tem insistido em dar as condições pra aumentar a pobreza, a miséria, e em contra mão, nós estamos aqui com um projeto para aumentar a fartura, aumentar a produção de alimentos, e poder colocar na mesa de todo trabalhador e trabalhadora do estado do Piauí. Concluiu a dirigente.

O projeto que também inclui jovens, será uma oportunidades para os mesmos, possibilitando, a permanência deles no campo, a terem suas próprias fontes de rendas, evitando que deixem suas famílias, para buscar ilusões falsas na cidade grande.

O jovem Francisco Ramos, do município de Queimada Nova, beneficiado com o projeto apicultura, fala da importância para sua comunidade, “pois trás oportunidades para os jovens, trabalhar dentro da sua própria comunidade,

ainda destaca que a apicultura além de trazer renda para os jovens, é um trabalho que não agride a natureza”, afirmou o jovem.