25 de outubro de 2016
Em Brasília e com o sol se pondo, estudantes das escolas, institutos e universidades tanto públicas quanto particulares formam as ruas para denuncia a PEC 241 nesta segunda-feira, 24. Na oportunidade mais de 3 mil pessoas se somaram em marcha pela Esplanada dos Ministérios, que além de estudantes o ato contou com a presença de representantes dos Movimentos Sociais, sindicatos, federações e confederações entre eles, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
O Ato denunciou a Lei da Mordaça, os Cortes na Educação, a Proposta de Emenda Constitucional 241 de 2016 (PEC 241/16) enviada ao Congresso Nacional pelo governo ilegítimo de Michel Temer. E, dizer não a Reforma da Educação, assim como, Por Nenhum Direito a Menos.
A PEC 241 é o maior ataque aos direitos sociais da história do Brasil, tanto que também é conhecida como a PEC da Maldade, PEC do Congelamento e PEC do Desmonte. Se aprovada, ela irá desmonta os direitos e as políticas sociais, a Constituição e o Estado Brasileiro, a Democracia e ainda, travará o Brasil por um período 20 anos. Afetará o povo brasileiro na educação, saúde, água e esgoto, novas vagas para o serviço público, salário mínimo, segurança, aposentadoria, crescimento, previdência e assistência social serão destruídas com a aprovação da 241.
Para a estudante de direito do UNICEUB, Ana Maria a PEC 241 pretende congelar tudo, todos os investimentos. Estamos sendo enganados, pois “nem 10% dos gastos públicos tem sido usados com a Educação”, denuncia a estudante que também faz parte do Coletivo Vamos à Luta.
O Ato em Brasília faz parte de uma série de ações que estão sendo realizadas em todo país. No total já são mais de 75 campi Universitários e 1072 Escolas e Institutos Federais, 3 Núcleos Regionais de Educação (NREs), ocupados contra a PEC 241 e o Governo Temer. Como diz Ana, “todas ocupadas, combativas e unificadas”.
Além dos cartazes com dizeres: No caminho da Educação tinha uma PEC, Não à PEC 241, Não aceitamos a Lei da Mordaça… Os estudantes ecoam seu recado, “não vamos pagar por essa crise, não vamos aceitar o arrocho fiscal, não vamos aceitar nenhum direito a menos. Nos unificamos, estudantes e trabalhadores pela greve geral e que os ricos paguem pela crise.
Para a professora do Instituto Federal Baiano, Cátia, “esse parlamento não nos representa e estamos aqui para dizer isso, para dizer não à PEC 241, não ao arrocho fiscal, não aos cortes na saúde e educação. É preciso tachar as grandes fortunas”, denuncia Cátia que também faz parte do sindicato dos professores.
Para o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a PEC 241 junto com as demais medidas adotadas pelo governo não eleito de Michel Temer irão levar o Brasil novamente ao Mapa da Fome. Os sinais são claros e as políticas adotadas pelo governo não eleito, conduzirá o país para um cenário de escassez alimentar, a desnutrição e subalimentação podem voltar a ser parte dos quadros crônicos do país.
Por Comunicação MPA
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