26 de julho de 2016

Contra a venda dos Campos Maduros Terrestres da Petrobrás para a iniciativa privada, os petroleiros, camponeses, trabalhadores da REDUC e da Transpetro, além de parceiros e defensores da Petrobrás, somam-se em luta na manhã desta terça-feira, 26 de julho de 2016. O ato está sendo realizado no arco da Refinaria de Duque de Caxias (REDUC) no Rio de Janeiro.

Entre os objetivos está a solidariedade aos sindicatos dos estados do Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Ceará e Piauí que iniciaram hoje, 26, uma greve de cindo dias, contra a venda dos Campos Maduros Terrestres da Petrobrás para a iniciativa privada.

Segundo o Sindipetro Caxias a venda destes ativos é relativa a 104 concessões terrestres, sendo 98 áreas de produção e seis blocos exploratórios. Sob a gestão da Petrobrás, esses campos recebem investimentos regulares que buscam manter a produção, o que gera empregos e serviços capazes de dinamizar as economias locais.

Caso a venda seja efetivada, esses investimentos serão diminuídos pela iniciativa privada que tem como objetivo o máximo lucro com à redução de custos. Fatores esses, que irão impactar diretamente os níveis de produção, rebaixando o pagamento de royalties e a extinção de empregos, a precarização do trabalho, redução dos salários e a retirada de direitos, destaca o Sindipetro Caxias.

Beto Palmeira dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), destaca que essas medidas irão afetar diretamente os trabalhadores. É por isso que “a luta por Alimentos Saudáveis, a Defesa da Petrobras e Pré-Sal são lutas estratégicas do povo brasileiro garantir Soberania Nacional””. Destacando o quão importante é a construção da Aliança Camponesa e Operária por meio do Alimento Saudável.

Durante o ato foi realizado um debate sobre as resoluções do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da VI Plenafup, bem como, reunir-se com os diretores da Petrobrás para cobrar as pendências ACT.

Por Comunicação MPA com informações do Sindipetro Caxias