6 de março de 2023
Já estamos em nossa Jornada Nacional de Mulheres do 8 de março. Esse ano nosso lema é: Camponesas em luta, contra a fome e as violências: abastecendo de alimentos e esperanças o povo brasileiro.
Sabemos do histórico desafio de garantia de nossos direitos fundamentais quanto mulheres numa sociedade capitalista estruturada no patriarcalismo e racismo, ainda mais quando se trata das mulheres que vivem no campo, nas águas e nas florestas. É desse contexto que lateja em nossas mentes e corações emanadas pela luta e conquistas também de outras companheiras que nos antecederam, que insistimos em reexistir e nos formar cotidianamente a partir do estudo/ação com pés nos nossos territórios, mas com horizonte na mira de nosso olhar.
Nesse sentido, nos somamos à luta das mulheres do nosso campo popular neste mês de março. Com o objetivo de aprofundar os enfrentamentos às diversas violências, num contexto singular nos últimos períodos no Brasil de aprofundamento da fome e de inúmeras mortes por conta também das negligências, porém, mais que isso, se deve ao fortalecimento do neofascismo que busca cada dia se enraizar num modelo de sociedade que a todo custo quer manter seu poder.
Com isso, se faz fundamental o fortalecimento dos laços com as parceiras de lutas e horizonte, assim como a construção de passos a serem dados para que sejam alcançados nossos objetivos maiores. Diante desse cenário, construímos o presente Seminário Formativo e com o caráter de retomada da nossa organicidade!
Nesta construção, convictas da necessidade de aproximar os olhares sobre a conjuntura, convidamos a camponesas do MPA e aliadas para debatermos juntas o tema da Soberania Alimentar e o Abastecimento Popular, como elemento central na organização e no fortalecimento das mulheres e no enfrentamento a fome e insegurança alimentar.
Se somos nós a maioria da população brasileira e no campo as grandes responsáveis pela produção, diversificação e de abastecimento de Alimentos Saudáveis na mesa do povo em geral, também somos nós que necessitamos seguir lutando pelos devidos direitos e políticas que nos fortaleçam nessa produção de alimentos, de esperança e de vidas.
Por isso, convocamos nossas e nossos camaradas a reafirmar o compromisso coletivo e colocarmo-nos à frente da luta pela superação do capitalismo selvagem que, na corrida pela apropriação das terras e das águas por meio das grandes corporações do agromineronegócio, violenta nossos corpos, extermina os povos, envenena e destrói nossos territórios, encarcera a juventude preta e viola crianças indígenas para usurpar riquezas. Neste 8 de Março colocamos nossos corpos, nossas mentes e nossas emoções na luta por uma nova sociedade.
Por isso afirmamos: Camponesas em luta, contra a fome e as violências, abastecendo de alimentos e esperanças o povo brasileiro!
Viva a luta das mulheres do campo e da cidade!!!
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