25 de maio de 2020
A Petrobras é a maior estatal do Brasil e líder mundial em tecnologia para a exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas. No entanto, desde o início do mandato do governo Bolsonaro, diversas ações têm reforçado o projeto de desmonte da empresa que, durante a pandemia do novo coronavírus, tem sofrido ataques rumo à privatização.
Desde 2016, a Petrobrás passa por um processo de sucateamento e as refinarias começaram a atuar abaixo da carga anterior. Cibele Vieira da direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP) esclarece o processo “tiraram o maior objetivo da Petrobras que é o abastecimento nacional. As refinarias estão atuando abaixo da carga que atuavam antes quando produziam 95 ou 100%. Agora produzem 70%. A produção de derivados para consumo interno caiu, já a importação de outros países aumentou. Ou seja, deixamos de produzir no Brasil para trazer de fora.’’ destaca a dirigente nacional da FUP.
É necessário refletir sobre os impactos da privatização de uma empresa estatal que produz energia, elemento essencial para a segurança e soberania nacional de um país, ampliando a dependência de empresas estrangeiras. Com a gestão privada da Petrobrás, a tendência é o preço da gasolina e do diesel aumentar, elevando os custos de tudo que é transportado, como os diversos alimentos que chegam às nossas mesas. Além disso, também seria o fim de milhares de empregos, que são incorporados através de obras de infraestrutura e outros serviços correlatos.
Cibele Vieira é uma importante representante feminina na direção da FUP e foi a única mulher a participar das negociações na greve dos petroleiros, que ocorreu em fevereiro e durou 21 dias. Ela destaca a importância das ações integradas que estão acontecendo entre os movimentos sociais em combate ao coronavírus.
“Estamos fazendo arrecadações para distribuir cestas, máscaras e kits de limpeza. Parte dessas cestas vem do MPA e do MST. Essa é a economia solidária. Eu gostaria que isso ficasse entre nós, os movimentos sociais, pós pandemia’’ afirma Cibele.
Leila Denise, militante do MPA que acompanhou a live sobre o tema, que ocorreu no último dia 11 de maio, reforçou a importância dessa aliança “Valeu pela opção de estarmos juntas na luta operária e camponesa por transformações profundas. Força! A defesa da Petrobras é uma luta nossa.”
POR: Victória dos Santos, pela Brigada de Comunicação Popular do MPA-RJ.
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