27 de maio de 2024
Comunicação MPA RJ
No sábado, 18 de maio, o Movimento dos Pequenos Agricultores no Rio de Janeiro abriu as portas de seu espaço em Santa Teresa – o Raízes do Brasil – para o Festival Palestina Terra Livre.
O evento foi organizado em parceria com o coletivo Sanaúd – Juventude Palestina e o Comitê de Solidariedade a Cuba para denunciar o genocídio cometido pelo Estado de Israel, que há mais de 70 anos vem provocando apartheid, militarização e racismo em toda a Palestina.
Em 15 de maio foram completados 76 anos do evento chamado no mundo árabe de Nakba – ou tragédia palestina – marcado pela criação do Estado de Israel em 1948. O evento expulsou por volta de 750 mil palestinos que moravam na região, dando início ao conflito árabe-israelense. Desde 7 de outubro de 2023, Israel matou mais de 35 mil palestinos em Gaza e 1,7 milhões de pessoas foram deslocadas e – mais do dobro do número de 1948.
Para Humberto Palmeira, da Direção Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores, “fazer atos de solidariedade em defesa de uma Palestina livre é um exercício do nosso internacionalismo, é nossa forma de dizer ao povo palestino que seu exemplo de resistência é uma demostração também para nós!”.
João Pedro Haddad, membro do Coletivo Sanaúd, salienta a importância da organização popular para colocar em pauta a questão palestina: “precisamos cobrar do nosso governo a ruptura de todas as relações – acadêmicas, militares, científicas, comerciais e diplomáticas – com esse Estado genocida”. O boicote a Israel vem ganhando força desde outubro do ano passado.
Em novembro, a Bolívia tornou-se o primeiro país da região a romper relações com Israel depois do 7 de outubro. Em fevereiro, Gustavo Petro – presidente da Colômbia, suspendeu as compras de armas de Israel depois da morte de dezenas de pessoas que estavam procurando alimentos em Gaza durante uma ofensiva israelense. O presidente colombiano descreveu estes atos como “genocídio”, disse que lembravam o Holocausto e acrescentou que o mundo deveria “impedir” o primeiro-ministro israelense.
Outra organização presente foi o Comitê de Solidariedade a Cuba e às causas justas, entidade criada para denunciar o boicote imposto pelos Estados Unidos à ilha socialista. Carmen Diniz, representante do Comitê, lembra que essa é uma luta dos povos oprimidos contra o imperialismo: “como a gente enfrenta? Elevando a consciência política do povo! Pois só o povo é capaz de lutar contra o capitalismo, assim como os cubanos vem resistindo há mais de 60 anos”.
Essa ideia é reforçada por Beto Palmeira: “atos de solidariedade e em defesa de uma Palestina livre são um exercício do nosso internacionalismo. Acreditamos que é com o povo organizado que mostraremos ao mundo que – mais cedo ou mais tarde – esse Estado de Israel vai cair e prevalecerá a verdadeira paz, com uma Palestina livre do rio ao mar!”.
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