19 de outubro de 2016
Em Honduras, pistoleiros armados a bordo de uma motocicleta assassinaram nesta tarde, 18, o presidente do Movimento Unificado Camponês de Aguán (MUCA) Jose Angel Flores (35), que contribuía no cargo desde de janeiro de 2015 até esta data, o fato também deixou ferido Silmer Dionisio George (36) membro de uma empresa do Assentamento La Confianza, localizada no município de Tocoa, departamento de Colón.
O incidente ocorreu às 18:10 hora local em frente a Tenda de Consumo do Assentamento, logo que os líderes camponeses saíram juntos de uma reunião da diretoria da Empresa Associativa do Assentamento La Confianza, onde participavam cerca de 40 camponeses.
Yoni Rivas porta voz da Plataforma Agrária Regional de Aguán manifestou, “os atiradores apenas esperaram terminar a reunião para atacá-los, enquanto eles estavam saindo foram surpreendidos com uma rajada disparos, matando no local o companheiro Flores e minutos depois Silmer George”. O líder campesino George foi levado ainda com vida ao hospital San Isidro de Tocoa, porém faleceu mais tarde.
Ambos os lideres campesinos usufruíam de medidas cautelares outorgadas pela Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH), desde maio de 2014, porém em um país como Honduras parece pouco servir.
O Movimento Unificado Camponês de Aguán (MUCA), nasceu em 2006 e tem mantido sua luta para recuperar a Terra que tem sido destinada para a Reforma Agrária no país, especificamente no Vale do Aguán.
Flores atualmente era presidente do Movimento Unificado Camponês de Aguán, MUCA, e pelas ameaças constantes estava sob proteção desde março, no entanto, as autoridades, supostamente se deram conta de que ele precisava deste benefício quando em março passado teve sua casa invadida e o levaram presos a bordo de uma patrulha, exibindo-o como um criminoso na cidade de Tocoa, Colón, Zona do Baixo Aguán, ao norte de Honduras.
Flores foi espancado por policiais, que procuravam drogas, bateram nele e causaram danos materiais em à sua casa.
Condenamos o assassinato do presidente MUCA e do líder camponês George, e exigimos que este crime não fique impune.
No Baixo Aguán há mais de 150 assassinatos no marco do conflito agrário desde 2010, e mais de uma centena de campesinos usufruem de medidas cautelares concedidas pela Comissão Internacional de Direitos Humanos, no entanto, o Estado não cumprir a sua função de proteger, em uma zona militarizada e de constantes violações de Direitos Humanos.
Pela CLOC Via Campesina
Tradução Comunicação MPA
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