27 de junho de 2016
O lançamento da Frente Popular em Defesa do SUS reuniu no dia de hoje, 24, representantes dos mais diversos setores e frentes ligadas a saúde, bem como, professores, servidores públicos, estudantes, médicos, enfermeiros, farmacêuticos e camponeses, todos em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).O evento realizado no Auditório 3 da Faculdade de Saúde da UnB (Universidade de Brasília), contou a presença de entorno 30 organizações, entidades, fóruns, frentes e movimentos sociais e populares que tem encampado a luta em Defesa do SUS 100% Estatal, 100% do povo brasileiro. Somos pelo SUS 100% Público, e não estamos dispostos a deixa privatizar a Saúde.
A criação da Frente em Defesa do SUS/DF busca construir uma unidade, “a ideia dessa construção é aglutinar mais e mais movimentos em defesa do SUS como um todo, não só do Distrito Federal, que nesse momento está sofrendo um ataque direto, se não atuarmos e levar ao conhecimento da população do que iniciativa privada gerindo o SUS poderá fazer, a gente não vai estar cumprindo nosso papel de cidadão e militante do Sistema Único de Saúde”, destaca a Médica de Família e Comunidade, Lilian Silva Gonsalves, que e integrante da Rede de Médicos e Médicas Populares.
“Nós sabemos que nas últimas décadas a saúde do DF tem regredido vertiginosamente e a crise que vivemos no Distrito Federal, sem o apontamento de um Projeto a partir das forças progressistas, não tem conseguido criar alternativas para esta problemática instada, vem abrindo espaço para todo tipo de oportunismo, como a criação das Organizações Sociais de Saúde, então, a proposta da Frente Popular em Defesa do SUS/DF é reunir atores que militam no meio popular, sindical, acadêmico e estudantil para que juntos possamos construir essa alternativas e fazer os enfrentamentos necessários para garantir uma saúde pública e de qualidade aqui no DF”, afirma o integrante da Rede de Médicos e Médicas Populares, Vinicius Ximenes, que também atua como Médico de Família e Comunidade.
O evento ainda busca denunciar a indisponibilidade do Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) em dialogar com estas entidades para tratar do assunto. Como destaca Lilian, “o Governo do DF não tem disponibilidade de dialogar com os órgão e movimentos de saúde e defesa do SUS”. Porém, não se pode esquecer, que desmontar um Programa Público de Saúde como o SUS para privatiza-los, é crime.
Para a professora da Faculdade de Saúde da UnB, Maria Fátima Souza, “nós não podemos admitir nenhum direito a menos, porque a conquista de todos os valores ideológicos que organizou os espaços de saúde em todo país, onde antes nunca havia chegado um médico, foi por meio do SUS, portanto a conquista da saúde é de todos nós”. Ela ainda completa, “temos um compromisso moral e ético que isso não fique na mão de golpistas e fascistas que não deram um passo para chegarmos onde estamos hoje”, denunciando o desmonte da saúde pública que o Governo Ilegítimo de Michel Temer tem feito.
A Saúde é um dever do Estado e não pode ser transferido à terceiros, é um bem supremo indiferente de sua raça, cor, opção sexual ou religiosa. Para o vice-presidente do Sindicato dos Médicos no DF, Dr. Carlos Fernando Silva, “o SUS é o maior Projeto de Saúde do Mundo”. Já para o professor da UnB, Armando Raggio, “a defesa do SUS nessa conjuntura de golpe, é uma luta em defesa da Saúde, da Seguridade Social e também da Democracia”.
Para os camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Via Campesina-Brasil, o SUS precisa ser defendido cada vez mais pela população brasileira, não só pela sua abrangência, mas porque tem se colocado cada vez mais como uma alternativa de atendimento as populações mais vulneráveis do país. “É necessário que o SUS se efetive, se consolide e seja defendido por todos os brasileiros/as, em especial por contemplar programas como o Mais Médicos, pelo qual o SUS começa a chegar nos rincões que antes era muito difícil ter acesso ao atendimento médico e hoje, graças ao Mais Médico o SUS está chegando a todos os lugares”, destaca Anderson Amaro, dirigente do MPA. Ele ainda completa, “é fundamental que todos/as se somem, não só servidores públicos que trabalham na área da saúde, mas também, os movimentos do campo e da cidade que são a populações mais vulneráveis, em Defesa do Sistema Único de Saúde cada vez mais universal para todas e todos”.
Por fim, Leonor Pacheco, integrante da Diretoria da ABRASCO lembra, “a área da saúde está mobilizada, hoje, em todos as regiões do país, pois as organizações de saúde têm no dia 24, dia de São João como Dia Nacional de Mobilização em Defesa do SUS”, e aproveita para denunciar o desmonte do programa.
Por Comunicação MPA
Fotos: Comunicação MPA
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