5 de fevereiro de 2018
O Segundo dia do II Festival das Sementes Crioulas da Bahia, foi o momento de celebração e reconhecimento dos guardiões de sementes do MPA, as pessoas mantenedoras dos 16 campos de sementes receberam um certificado e se dispões para o desafio de dá continuidade no trabalho nos campos e para que mais agricultores consigam resgatar e multiplicar variedades de sementes, onde algumas delas estão praticamente desaparecidas ou em perigo de extinção.
Wilson Dias Diretor da Companhia de Ação e Desenvolvimento Regional (CAR) ressaltou a importância da parceria da SDR com o MPA em projetos como de apicultura, construção de casas do mel, projetos de sementes, implantação do Bahia Produtiva, o do como esses projetos estão beneficiando as famílias em várias cadeias produtivas como leite, café, mandioca. Destacou que o MPA “foi à primeira entidade a apresentar um projeto para produção de sementes crioulas, e o projeto Semeando Soberania tem nosso apoio, com a implementação de 16 campos de sementes no norte e sudoeste da Bahia”.
No início de sua fala o Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, o engenheiro agrônomo e deputado estadual Marcelino Galo (PT), afirma que produzir sementes crioulas numa região semiárida sem dúvidas tem seus desafios, e assim parabeniza a ação dos guardiões das sementes crioulas. Destaca por sua vez a participação dos jovens no evento e da importância deles está no evento, pois, são pessoas que ainda vive do campo.
Na ocasião apresentou o Projeto de Lei 21.916/2016, de sua autoria, que cria a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica na Bahia, que está em tramitação Assembleia Legislativa da Bahia, diz ser uma demanda dos pequenos agricultores. Segundo ele: “esse é um projeto que instituir a política de banco de sementes, de apoio a produção de sementes comunitárias, trata da necessidade do Estado dar assistência técnica e financeira, para preservar patrimônio genético, possibilitando ao agricultor autonomia na produção do próprio insumo para não depender do mercado externo, por esta razão a importância de ter essa Legislação Estadual”, conclui.
Na composição da mesa esteve presente Wilson Dias – Diretor da CAR, Dora- SUAF, Marcelino Galo – Deputado, Elisangela- FETRAF e Jacó. Somando-se as entidades parceiras que se fizeram presente: Teia dos Povos, MST, CEDASB, ASFAB, Levante, SASOP, Turma da Agroecologia, MAB, MAM, ASA, Geografar, e integrantes do MPA da Bahia, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Santa Catarina e Rondônia.
Acesse e ajude aprovar a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica.
Por Comunicação MPA
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