25 de abril de 2024
Eulália Oliveira
MPA Brasil
A agricultura camponesa é a resposta às mudanças climáticas, deste modo, os camponeses e camponesas organizados no Movimentos dos Pequenos e Pequenas Agricultoras tem discutido e praticado formas de seguir existindo enquanto modo de vida, produtivo e político. Os agroecossistemas camponeses são importantes e necessários ao planeta pela forma que produz alimento, preservando os recursos naturais em seus territórios e garantindo a soberania alimentar. É como dizia a saudosa Ana Primavesi, “solo sadio, planta sadia e ser humano sadio”, acrescentamos, relações sadias sem exploração e opressão como pauta a nova geração camponesa.
É com base com neste pensamento que o MPA está realizando desde o último dia 08, uma escola de formação em uma comunidade quilombola na Bahia. O objetivo é articular as comunidades deste território para fortalecimento da organização camponesa na luta política e reivindicatória para a melhoria da qualidade de vida nos seus agroecossistemas.
A Escola Territorial, como tem sido chamada devido a participação de militantes de vários estados onde o MPA está organizado, visa formar camponeses e camponesas para atuar no trabalho de construção do poder popular nos territórios, avançando com processos de formação, organização e luta do povo. Com sua pedagogia baseada na alternância, já tem animado e fortalecido as comunidades envolvidas neste processo na região onde acontece. O quilombo que sedia a escola, tem sido um exemplo de luta e comprometimento com seu grupo militante.
No último final de semana foi realizado o trabalho nestas comunidades. Nesta ocasião, foi realizado reuniões com o campesinato, bate papo com a juventude e na comunidade de Micaela foi inaugurado uma casa de sementes. Um diagnóstico foi realizado para que os saberes estudados na escola pudessem ser aplicados de forma prática, avaliados e reaplicados na próxima visita de forma ainda mais efetiva.
Para Luana das Luzes da comunidade quilombola Potes, de São João da Varjota, no Piauí, e que participa da escola, a escola “é muito interessante, pois logo tivemos uma roda de conversa para entender as dificuldades da comunidade, a exemplo da religiosidade que era um motivador pelo Padre Luiz para o trabalho comunitário e hoje faz falta, e a visita aos participantes da comunidade das primeiras lutas e aprendi bastantes sobre as diferentes sementes e funções”.
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