29 de junho de 2016
A ONG LGBT do Brejo Paraibano deu um importante passo, que foi realizar seu Primeiro Curso de Formação Diversidade Sexual e Identidade de Gênero no último final de semana, dias 25 e 26 de junho, na Casa Familiar Rural (Sede da ACAJAMAN), município de Alagoa Nova, estado da Paraíba. Os camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e representantes da Frente Brasil Popular-PB se fizeram presente, em especial dos municípios de Pilões, Alagoinha, Areia, Campina Grande, Alagoa Nova e da Igreja da Comunidade Metropolitana de Cabedelo.
O encontro é a materialização de uma construção que vem desde 2012, que tem por objetivo reunir outros municípios em um encontro e realizar o debate sobre Identidade de Gênero, Diversidade Sexual e Histórico da Origem das Lutas e Resistência das Minorias pelo Mundo, no Brasil e na Paraíba. Só agora que de fato foi possível tirar este projeto do papel e conseguimos realizar um trabalho de base nos municípios e ao mesmo tempo nos preparar melhor para apresentar as demandas da população LGBT presentes nos pequenos municípios, estamos num processo de construção coletiva e por isso, outras etapas de formação virão e serão permanente, pois é o estudo, a realidade de violência, a LGBTfobia que fomenta nossa participação cidadã e ao mesmo tempo, pede a solidariedade de todos que se encontram nos espaços de decisões políticas locais, por ser um tema novo na região, destaca a ONG LGBT do Brejo Paraibano.
Para que o espaço de formação e discussão ganhasse relevância foi preciso atitude e coragem coletiva para dar visibilidade e ao mesmo tempo empoderar as pessoas LGBTs, somar-se com outras forças progressistas da região que estão trabalhando por um mundo mais seguro para a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e todos que são marginalizados por sua condição de orientação. É preciso dizer à sociedade que existimos de forma organizada, que a mobilização permanente na busca de parcerias, alianças e para que outras cidades, ainda ausentes nesta construção coletiva, se desperte a participar conosco, em muitos outros momentos de pautas e reivindicações para ir resolvendo os problemas que enfrentamos a curto, a médio e a longo prazo, esse foi a mensagem deixada pelos participantes ao fim de evento.
A realização do Encontro de Formação foi de fato uma construção coletiva dos camponeses e camponesas do MPA, grupos LGBTs, comunidades, grupos de jovens e assentamentos que contribuíram desde a alimentação, infraestrutura e organização do evento. Que contemplou em sua programação momentos de estudos e debates, uma noite cultural onde os/as 50 LGBTs assassinados em Orlando, no Estados Unidos.
Por Comunicação MPA
Fotos: MPA
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