27 de setembro de 2016
Na roça é assim, se o camponês não planta o trabalhador não irá jantar. Na roça tudo tem seu tempo, e no Baixo São Francisco sergipano é tempo de plantar, lançar as sementes na terra e os camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a Cáritas Diocesana de Propriá realizam um novo plantio de arroz agroecológico.
O plantio, que já está na sua segunda edição, está sendo realizado na propriedade camponesa do seu Wilson, que é camponês do MPA, faz parte da Cáritas e é morador da Comunidade Santa Cruz, município de Propriá no perímetro de irrigação Cotiguiba Pindoba.
A variedade de arroz escolhida é a cateto, que é fruto da primeira experiência realizada em janeiro deste ano e a colheita do arroz agroecológico foi realizada em abril do mesmo ano. Em ambas experiências todo trabalho que a lavoura demanda, tem sido realizado em forma de mutirão, unindo ainda mais o grupo de base.
A experiência irá possibilitar muito mais do que o consumo de produtos mais saudáveis, possibilitará a produção sem agredir ao meio ambiente, cultivando a agroecologia, proposta está que é um contrapondo ao histórico do território do Baixo São Francisco conhecido pela produção de arroz nos moldes convencionais, com uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos.
Para a camponesa e dirigente do MPA, Elielma Barros, “a produção de arroz agroecológico, propõe um novo modelo tecnologia de produção para região do Baixo São Francisco”, destaca a camponesa que compões o coletivo de produção do movimento.
“Está segunda etapa, é um sinal profético enquanto denuncia de uma região onde predomina o veneno na rizicultura e em todo Baixa São Francisco, onde toneladas e toneladas de venenos são colocados na agricultura e jogadas no rio São Francisco. Esta área é um sinal de que podemos fazer diferente, podemos desenvolver a agroecologia e receber um presente da terra, um alimento saudável e preencher as mesas do nosso povo com alimentos saudáveis, com mais saúde para todos”, afirma o Padre Isaías Nascimento da Cáritas Diocesana de Propriá.
É importante destacar que a primeira experiência demonstrou a viabilidade da produção agroecológica na região. Este segundo plantio de arroz agroecológico vai além, irá garantir arroz saudáveis na mesa do povo sergipano, assegura Elielma.
E por fim, assim como já dizia a poetisa e lutadora do povo, Cora Coralina: “o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
Por Comunicação MPA
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