26 de julho de 2022
Campesinato em Movimento
MPA Brasil | Aracaju (SE)
Mais de 5 mil pessoas marcharam pelas ruas de Aracaju (SE) para marcar o dia 25 de julho, dia Internacional da Agricultura Familiar. A marcha foi organizada por movimentos populares do campo, sindicatos rurais e organizações segipanas e contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores(as) (CUT). O momento mais marcante da atividade foi a entrega do Plano Estadual da Agricultura Familiar Camponesa de Sergipe para o candidato do PT ao governo do estado, Rogério Carvalho.
“Temos muitos motivos para entregar o plano de agricultura familiar e camponesa àquele que entendemos que precisa nos representar e responder às nossas esperanças e necessidades de povo que entende sua história, suas vitórias e seus desafios”, apresentou Rafaela Alves, da direção nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores, o MPA Brasil, antes de fazer a entrega do documento. Além de Rogério Carvalho, também estavam presentes o deputado federal João Daniel (PT) e o deputado estadual Iran Barbosa (PSOL).
O Plano Estadual da Agricultura Familiar Camponesa de Sergipe nasceu de um processo bastante pedagógico e contempla diversos pontos importantes para o campesinato sergipano. A síntese do documento nasceu de debates e encontros que aconteceram entre os meses de maio e junho deste ano em forma de seminários nas regiões do Baixo São Francisco, Alto Sertão, Sul, Centro Sul e Metropolitana. Segundo as organizações foram mais de 1500 camponeses e camponesas que participaram dos seminários, principalmente lideranças de diversos municípios que apresentaram seus anseios pela reconstrução e criação de políticas públicas para a produção de alimentos saudáveis, qualidade de vida e agroecologia.
Este amplo e participativo processo foi coordenado pelo Movimento das(os) Trabalhadoras(es) Rurais (MST), Movimento das(os) Pequenas(as) Agricultores(as) (MPA), Movimento Camponês Popular (MCP), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Sergipe (FETASE), Cáritas e Rede Sergipana de Agroecologia (RESEA). Contou ainda com a participação de diversos outros sujeitos(as) e organizações que atuam no campo e na cidade, como Pescadores(as), Ribeirinhos(as), Mulheres, LGBTQIA+, Quilombolas, Indígenas, Juventudes, Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e Movimento das(os) Trabalhadores Urbanos (MOTU).
Segundo a organização, a agricultura familiar e Camponesa tem contribuído de forma especial para geração de riquezas deste estado, tendo contribuído para o Produto Interno Bruto Sergipano (PIB), na melhoria da qualidade de vida e nutricional impactando diretamente para a diminuição da Insegurança Alimentar e Nutricional, no combate ao êxodo rural, mantendo assim, as famílias no campo e produzindo alimentos.
Leia o texto na íntegra o Plano Estadual da Agricultura familiar camponesa “Do campo pelo campo”
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