22 de novembro de 2018
Na semana em que realizam-se ações de combate à Violência contra as Mulheres em todo mundo, 25 de novembro, a Via Campesina exige, basta de violência, não mais silêncio! Um chamado para resistir ao patriarcado e ao capitalismo, dois males que afligem a humanidade.
Como Via Campesina, acreditamos que é urgente organizar muitas lutas coletivas e articuladas para denunciar e acabar com a violência histórica contra as mulheres; mesmo em nossos dias, as mulheres enfrentam a violência em seus países, lares e organizações; estes fatos fortemente arraigados no patriarcado, no estupro e na coisificação das mulheres, hoje pela força dos acontecimentos é urgente que a violência seja expurgada da sociedade, territórios, corpos e vidas das mulheres todo o mundo.
É por isso que, neste 25 de novembro, Dia Internacional de combate à Violência contra a Mulher, bem como todos os dias, nós, as mulheres e os homens da Via Campesina dizemos: Basta de Violência contra as Mulheres, não mais silêncio! Nós resistimos e enfrentamos o patriarcado e o capitalismo! Denunciamos todos os tipos de violência que ainda afetam muitas mulheres no campo e na cidade. Somos encorajados a lutar contra a barbárie, o fascismo e o desrespeito à vida, precisamos lutar hoje e todos os dias como uma classe trabalhadora. Entendemos que o capitalismo é a maior fonte de desigualdades e onde outras violências são geradas, é por isso que a luta é de classes.
Nossa proposta e nossas ferramentas para a transformação vêm da terra, e nas quais nós mulheres temos nossas raízes fortes, da terra cultivada com a agroecologia e na soberania alimentar; da busca coletiva pela construção da igualdade em nossas áreas de ação e estudo, das mulheres participantes das lutas, nas marchas, da necessidade de construir a nova mulher e o novo homem para a nova sociedade que cultivamos grão a grão. Como a Via Campesina temos claro que a única possibilidade de acabar com o machismo é enfrentar a opressão e a exploração, e que somente mulheres e homens organizados em nossos movimentos populares, camponeses, urbanos, mares e florestas podem enfrentar essa luta até o fim, para construir a igualdade.
Nós, camponeses e camponeses do mundo organizados na Via Campesina, com um conjunto de 182 organizações membros, em 81 países onde nos articulamos na base, dizemos: Sim à igualdade e justiça, basta de violência contra as mulheres! Queremos e nos comprometemos diariamente a construir uma vida sem violência, sem discriminação e sem exploração para com as mulheres.
Na sociedade que queremos, bastante violência contra as mulheres!
Por Via Campesina Internacional
Tradução Livre: Adilvane Spezia / MPA e Rede Soberania
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