30 de agosto de 2024
Plenária sobre agroecologia e soberania alimentar na gestão de bioeconomias populares e de proteção à biodiversidade contou com a presença de integrantes do MPA.
Por Paulo Miranda Fotos: Marciano Toledo
Em nome do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Cloc-Via Campesina, Gilberto Schneider, voltou a defender a agricultura camponesa como solução para as crises ambiental, alimentar e climática. Para ele, os camponeses e as camponesas são os protagonistas históricos da conservação da biodiversidade e da vida no planeta.
A defesa da Agricultura Camponesa foi feita na tarde do dia 29 de agosto, na plenária magistral 2 sobre “Agroecologia e soberania alimentar na gestão de bioeconomias populares e de proteção à biodiversidade” da Cúpula Campesina, que termina nesta sexta (30), na cidade de Fusagasugá, estado de Cudinamarca, na Colômbia. Marciano Toledo também integra a delegação do MPA na Cúpula Campesina.
O evento organizado pelo governo da Colômbia é preparatório para a 16ª edição da Conferência sobre a Convenção sobre Diversidade Biológica (COP16) que será realizada em Calí, entre 21 de outubro e 1º de novembro de 2024.
A plenária da qual Gilberto participou foi moderada por Diana Paola Salamanca, diretora de capacidades produtivas do Ministério da Agricultura da Colômbia, e contou com representantes do IICA da Colômbia, Breno Tiburcio; do conselheiro da Embaixada de Cuba na Colômbia, Rogelio Martinez; do Movimento Agroecológico Colombiano, Aura Dominguez; da vice-ministra de assuntos agropecuários da Colômbia Geidy Xiomara Ortega Trujillo; e da Convenção Nacional Campesina, Cristian Cruz.
Gilberto Schneider é agricultor com formação em técnicas agrícolas com habilitação em agroecologia e membro do Coletivo de Agroecologia, Sementes e Biodiversidade da Coordenação Latino Americana de Organizações do Campo CLOC-La Vía Campesina -LVC.
Para Gilberto e Marciano, a Cúpula ofereceu oportunidades para abordar temas-chave como a biodiversidade e a dimensão ambiental do campesinato, seu papel como aliado na conservação, na agroecologia, na soberania alimentar e na luta pela terra, pela água e pela proteção da biodiversidade.
O evento é um marco, diz Marciano, pois é um espaço sem precedentes para o campesinato rumo a uma COP, é uma oportunidade crucial para trazer a agenda do movimento camponês de soberania alimentar e sustentabilidade para a mesa de negociações globais.
Em nota dirigida à Cúpula Campesina, a Via Campesina exige que as comunidades rurais e tradicionais sejam incluídas nas decisões sobre biodiversidade e rejeita falsas soluções ecológicas que priorizem os interesses corporativos. E complementa: “A justiça climática e a proteção dos conhecimentos ancestrais são pilares fundamentais na sua luta”.
A íntegra da nota será divulgada em breve pela Via Campesina.
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