17 de outubro de 2017
No final de semana passado, 6 a 8 de outubro, a Paróquia Santa Tereza de Calcutá recebeu entorno de 100 camponeses capixabas, que se encontram para o I Seminário Estadual de Produção do MPA, onde debateram sobre o alimento como principal estratégica da Aliança entre Campo e Cidade.
Se fizeram presente camponesas e camponeses do MPA, companheiros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Pastoral da Juventude Rural (PJR), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Espírito Santo (FETAES), Associação dos Servidores do Incaper (ASSIM), Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), Instituto Federal do Espirito Santo (IFES), Instituto Federal Fluminense (IFF), Partido dos Trabalhadores (PT), Sindicatos e mais parceiros de luta do Movimento.
Contribuíram com o debate da conjuntura e os desafios no Campo e na Cidade, Frei Sérgio dirigente do MPA, Sérgio Conte, camponês dirigente do MPA no Estado e o deputado federal do PT/ES, Helder Salomão. Estamos vivendo uma crise profunda e complexa do modo de produção capitalista, e os governos atuais estadual e federal se movimentam exclusivamente no sentido de garantir sobrevida à essa sociedade em crise aumentando a repressão, privatizando a energia, água, as riquezas do nosso Brasil, impedindo a comercialização da produção artesanal das famílias camponesas. Impondo assim um modelo de produção que segundo, Frei Sérgio, “é para vender comida produzida por meios que destroem a vida e que faz mal, é burocraticamente legal, mais vender comida de produção familiar é ilegal. Precisamos nos rebelar contra isso, é preciso quebrar paradigmas, exigir comida saudável e com qualidade”.
Durante o sábado, 7 de outubro, foram realizadas apresentações das experiências de produção no Estado. Sérgio Marin de Barra de São Francisco, apresentou sua propriedade conduzida toda com preparos homeopáticos, fazendo a cura pelo semelhante, cuidando assim da família, plantas e criações, mantendo um equilíbrio agroecológico. Assim como, a propriedade da Maria José Gonçalves Luck, conhecida por “Dona Zezé”, que cultiva a Agroecologia Feminista, mostrando a comunidade que é possível produzir sem veneno, e fazendo integração animal e vegetal, mantendo harmonia da Mãe Terra.
As Redes de Comercialização estão expandindo-se pelo estado, atualmente o MPA está com diversas experiências como a Barraca Camponesa de Vila Valério, com entregas homiliares via WhatsApp, o Mercado Popular de Alimentos em São Gabriel da Palha, o Cesta Cheia com entregas na Grande Vitória, e feiras também em Vitória, na UFES e nos bairros do Coqueiral de Itaparica, Vale Encantado, Quadro, Centro, Feu Rosa e Nova Carapina, bem como, promove-se os cafés e lanches em eventos. Reafirmando esse elo da Aliança Campo e Cidade pelo alimento saudável e de qualidade, alimento agroecológico com preço justo para que todos tenham acesso, fortalecendo a luta de classes entre os camponeses e povo da cidade, na construção de um Brasil mais justo, digno, fraterno, com os bens comuns a serviço do povo brasileiro.
Já no domingo, 8 de outubro, entre as deliberações está a de que cada camponesa e camponês siga para suas comunidades fazendo revolução. Assim como entre os próximos passos do Movimento estão: unificar a luta campo e cidade; equilibrar o programa de aceleração da transição agroecológica; organizar a logística da produção; viabilizar e multiplicar as experiências dos camponeses e camponesas; produzir alimento saudável e de qualidade; fazer cursos de formação sobre a saúde do solo, formação em ecossistemas, oficinas de produção agroecológica, beneficiamento e melhoramento de sementes crioulas; viabilizar produtos biológicos, bioinsumos e melhoradores do solo em todos os municípios e consolidar as relações construídas com parceiros e ampliá-las. A Aliança Campo e Cidade, vem fortalecer essas ações e encher a mesa de alimento saudável.
Camponesas e Camponeses do Movimento visitaram a Comunidade do Quadro onde tiveram a oportunidade de conhecer cada espaço onde é realizado a feira, assim como, os moradores. Sem deixar de registar a cultura da cidade e apreço da vivencia campo e cidade.
A noite foi de festa na Comunidade onde os camponeses e camponesas celebraram juntos aos trabalhadores da cidade o primeiro aniversário da feira camponesa. As crianças fizeram a alegria e a emoção da festa, contando a história do MPA, com muita música e teatro com o Grupo Musical Serenata. O destaque foi a bandeira do MPA no centro da festa, afirmando a aliança pelo alimento, afinal, “não existe alternativa individual”.
Por Comunicação MPA
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