6 de março de 2023

A centralidade da luta no estado, este ano, é a pauta da água: estiagem, as barragens e a privatização da CORSAN

Este ano a Jornada de Lutas das mulheres gaúchas terá como centralidade a luta por Soberania Hídrica, com o lema: ‘Por um mundo sem violência, em defesa da vida e do direito das mulheres’. A programação deve iniciar já de manhã cedo, com um ato de denúncia do rompimento da barragem da Lomba do Sabão e com ato ecumênico em denúncia ao feminicídio da militante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Debora Moraes, ocorrido em setembro do ano passado.

A programação segue com audiência pública no Plenarinho, a partir das 10hs, que contará com telão e estrutura externa com 100 cadeiras, com o tema: ‘Violência contra as mulheres e os desmontes das políticas públicas’. No primeiro momento será abordado a pauta da violência e no segundo, a pauta da água (seca, privatização da CORSAN, barragem) e o impacto sobre a vida das mulheres. Essa audiência está sendo proposta pelas comissões presididas pelas deputadas que são das comissões de Direitos Humanos, Educação, Serviços públicos e Meio Ambiente.

Ao meio dia terá Almoço Coletivo e no início da tarde ocorrerá momento de formação, com a organização de 13 grupos e cada grupo abordará um ponto diferente, quais sejam:

1- O feminicídio e as violências contra as mulheres: Izanete – MMC
2- Estiagem no Rio Grande do Sul e as consequências sobre as mulheres: Letícia e Sandi – MPA
3- Privatização da água: Franciele Silveira de Menezes – diretora do Sindiágua RS
4- Mulheres, Agroecologia e soberania alimentar: Graciela – MST Nova Santa Rita
5- Os Feminismos e o Feminismo Camponês e Popular: Maria Isabel – MST Jóia
6- A barragem da Lomba do Sabão: Karine e Cida – MAB e Saraí.
7- Emancipação e novas relações humanas: Anny – MMM
8- O significado do 8 de março: Márcia Falcão – CAMP
9- Políticas públicas para as mulheres: Renata Jardim – advogada coordenadora do tema de enfrentamento a violência na Themis
10- O Patriarcado e as mulheres no mundo do trabalho: Regina – MTD, Fernanda Schtz – economista, trabalha na Themis
11- Patriarcado e racismo: Izanete – MMC e Sandra – MTD
12- Corpo, Saúde e Sexualidade: Fernanda Cruz – advogada, trabalha no IDHS
13- O papel da juventude na construção do feminismo – Levante Popular da Juventude

Há possibilidade de uma audiência com o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB). A programação se encerrará com a marcha unificada das trabalhadores do campo e da cidade a partir das 17hs.