29 de abril de 2017

Nesta sexta-feira dia 28 de abril, mais de 10 mil camponesas e camponeses do campo e da cidade, fazem a greve geral na capital capixaba, Vitória, por nenhum direito à menos. Paralisaram a BR-101 e ocuparam mais avenidas, em Guarapari e na Reta da Penha.

Organizações do Campo e da Cidade, como MPA, MST, PJR, PJ, CUT, FETAES, FETRACS, MAB, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Levante Popular da Juventude, UFES, STR’s, MMC, SINTRACONST, CONTAG, SINTICEL, VIA CAMPESINA, SINDIUPES, Consulta Popular, Sindicato dos Enfermeiros, Frente Brasil Popular, entre outros.

Classe Trabalhadora do campo e da cidade contra as reformas que o governo não eleito de, Michel Temer, vem propondo para acabar com os direitos conquistados com muita luta. O governo quer escravizar as camponesas e camponeses aumentando a idade mínima para aposentadoria, maior tempo de contribuição, também com a reforma da tercerização e com a reforma trabalhista.

A Polícia Rodoviária Federal nos recebe no fim da manhã covardemente com gás lacrimogênio e bombas de efeito moral, desrespeitando os camponeses e camponesas que ali estavam passivamente com suas crianças e também idosos.

“Os policiais são trabalhadores como nós, mais são opressores, covardes. O Paulo Hartung tratando os trabalhadores e trabalhadoras do campo como vagamundos e esquecendo que somos nós que produzimos mais de 70% dos alimentos consumidos….” Coloca o dirigente do MPA, no momento em que a PRF chega com sua tropa de choque

As lutas vão ser contínuas, a classe trabalhadora não vai descansar, vamos ocupar as ruas.

Por Comunicação MPA