27 de abril de 2018
A camponesas agroecológica e guardiã de sementes crioulas no sertão sergipano, Aparecida Silva, mais conhecida como Cida Silva, integra a comitiva de camponeses e técnicos do semiárido brasileiro que participam do intercâmbio de experiências de acesso e manejo dos recursos hídricos no Corredor Seco, na América Central, que tem por objetivo ir além das trocas de práticas de cultivo, criação de animais e acesso à água.
Cida é militante Movimento dos Pequenos Agricultores de Sergipe (MPA), moradora da comunidade Lagoa da Volta, Município de Porto Da Folha, ela junto com sua família é uma das protagonistas no Sertão quando se fala em produção agroecológica e sementes crioulas que vem multiplicando seus conhecimentos e experiências junto ao Campesinato Latino Americano.
O intercâmbio é uma iniciativa da Articulação do Semiárido (ASA) que busca promover a troca de experiência entre camponeses e camponesas de vários países, os quais apresentam uma imensa diversidade de realidades e também, de desafios enfrentados no seu dia a dia para continuar produzindo alimentos saudáveis e preservando as sementes crioulas.
“O que estou observando aqui nesses países são os grandes obstáculos que esse povo enfrenta para manter vivo o Campesinato, vejo que esse povo ainda tem muito o que avançar e convive o tempo todo com as incertezas em relação ao destino do Campesinato no seu país”, relata Cida em uma de suas observações.
Esta vivência também tem feito Cida recorda de seu passado e as lutas dos camponeses e camponesas no Brasil. “Lembrou muito meu passado, carregando lata d’água na cabeça, mas eu não precisava subir tanto [referindo-se ao terreno montanhoso de El Limón]. Hoje meus filhos já não foram criados assim. Essas famílias também vão superar isso”, descreve com sua simplicidade.
O intercâmbio ocorre em meio a uma conjuntura política ameaçadora, de golpe, de repressão ao Campesinato e aos movimentos sociais no Brasil. “É de grande importância esses intercâmbios com camponeses e camponesas de outros países, visto que, possibilita uma grande troca de saberes, e assim, é possível encontrar alternativas para continuar enfrentando nosso grande inimigo no campo, Agronegócio”, aponta a camponesa.
Por Comunicação MPA com informações da ASA Brasil
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