1 de outubro de 2025

A 5ª Escola Feminista do MPA aponta para a emancipação das mulheres e a superação do capitalismo rumo a um projeto socialista, camponês e popular

Por Paulo Miranda e Vani Souza – Fotos: Comunicação 5ª Escola Feminista do MPA

Camponesas e camponeses de todas as regiões do país se reuniram de 26 a 29 de setembro em Brasília na 5ª Escola Feminista do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) para fortalecer a luta feminista popular e camponesa. Foram quatro dias de formação, partilha, mística e construção coletiva.

A 5ª Escola Feminista do MPA teve o apoio da ANAC – Associação Nacional de Agricultura Camponesa e da FBB – Fundação Banco do Brasil.

O Feminismo Camponês e Popular é, para o MPA, uma ferramenta revolucionária que elucida a dupla exploração sofrida por mais da metade da classe trabalhadora no campo: a opressão de classe, imposta pelo agronegócio e pelo capital financeiro, e a opressão de gênero, sustentada pelo patriarcado através da divisão sexual do trabalho.

Para o MPA, a emancipação das mulheres e a superação do capitalismo são lutas inseparáveis na construção de um projeto socialista e popular. Esta luta é, portanto, parte integrante da resistência coletiva das classes trabalhadoras contra o imperialismo e todas as formas de dominação.

A Escola aponta para a emancipação feminina e a superação do capitalismo por serem lutas inseparáveis na construção de um projeto socialista e popular e parte integrante da resistência coletiva das classes trabalhadoras contra o imperialismo e todas as formas de dominação.

A Escola, enquanto espaço de formação traz elementos fundamentais para o avanço de horizonte estratégico do feminismo e para a radicalização de debate e prática política.

A mística de abertura da Escola Feminista foi marcante para denunciar os motivos que mais matam as mulheres no Brasil, tais como o Patriarcado, o Estado, o Machismo, o Racismo, o Agronegócio e a LGBTIfobia entre outros.

Esta mística foi transmitida ao vivo pelo facebook do MPA e pode ser assistida pelo link abaixo:

https://www.facebook.com/share/v/1BChu2A32A/?mibextid=wwXIfr

Ao longo da 5ª Escola Feminista houve várias produções postadas no instagram MPA.brasil, abordando vários temas, entre os quais, objetivos da escola feminista; memórias das lutas das mulheres camponesas; pela valorização da agricultura camponesa para o enfrentamento à crise climática.

Eis os links:

VT agricultura camponesa

https://www.instagram.com/reel/DPEkvc4AKEK/?igsh=bzF6b25remR1cmJ6

VT noite de memórias das lutas das mulheres camponesas

https://www.instagram.com/reel/DPKg7txALFt/?igsh=MmtrNXRvbGppeWQz

VT 5ª Escola Feminista

https://www.instagram.com/reel/DPFt3mMgCys/?igsh=MW1kMjcyaG8wdXE2NQ==

MPA Mirim

É na ciranda camponesa que as crianças do campesinato encontram acolhimento, aprendizado e convivência, em um ambiente que valoriza suas raízes, culturas e saberes. A ciranda não é apenas um espaço de cuidado das crianças, mas de formação e educação popular, onde as infâncias camponesas têm a oportunidade de se reconhecer como parte de uma história coletiva de luta e esperança.

No MPA, a Ciranda Camponesa representa o futuro que já floresce e existe no presente. Cada brincadeira, cada roda de conversa e cada gesto de solidariedade cultivado nesse espaço é também um ato de resistência, pois reafirma que o campesinato é guardião da vida e que as novas gerações crescem comprometidas com a terra, com a diversidade e com a coletividade. As sementes da agroecologia, do feminismo e da solidariedade germinam também no coração das crianças.

Assim, durante a 5ª Escola Nacional Feminista, a Ciranda Camponesa se afirma como um pilar fundamental do movimento. É ali onde se fortalece o vínculo entre gerações, garantindo que a luta camponesa não apenas resista, mas se renove, pois nas cirandas infantis camponesas das atividades é como um exercício dessa educação popular que a gente deseja pra todas as crianças camponesas e para a nova geração camponesa.