8 de agosto de 2018
Os seis companheiros e companheiras que estão sem se alimentar há oito dias, depois de sofrerem forte repressão quando oficializam a “Greve de Fome por Justiça no STF” e protocolam o Manifesto no dia 31 de julho, nesta terça-feira (7) retornam ao Supremo Tribunal Federal para protocolar o pedido de onze audiências, endereçadas uma para cada Ministros e Ministras.
Na ocasião Luiz Gonzaga (Gegê), Rafaela Alves, Vilmar Pacífico, Frei Sérgio Görgen, Jaime Amorim e Leonardo Soares, indígenas das etnias Guarani e Kaiowá, parlamentares e demais manifestantes foram impedidos de entrar no órgão público e protocolar os documentos, depois de muita negociação os grevistas acompanhados do médico e de 11 parlamentares protocolaram os pedidos de audiência.
Zonália Santos não pode estar neste momento, conforme o médico que acompanha os grevistas, Dr. Ronald Wolff, “Zonália precisou ir até o hospital para realizar exames e por essa razão não se encontra junto aos demais grevistas”, explica ele. Porém, Cicero Ezequiel Zuza Filho, que está em greve de fome há quarto dias em frente ao STF, somou-se aos grevistas durante o ato.
Sobre a medida adotada pelo Supremo Tribunal Federal em barrar a entrada e o protocolo dos documentos solicitando as audiências, o Deputado Federal e líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta denuncia, “é um absurdo que sete cidadão brasileiros se dirijam ao Supremo Tribunal Federal para protocolar um documento solicitando uma audiência e sejam recebidos com um aparato policial montado, e que num primeiro momento, argumenta que sequer os parlamentares teriam autorização para entrar no Supremo Tribunal Federal, isso revela um Estado de Exceção”.
No documento protocolado à Ministra Cármen Lúcia os grevistas, que já se encontram em estágio de saúde bastante debilitados, solicitam o agendamento o mais breve possível de audiência para tratar AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE – ADC 43 e da AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE – ADC 44.
Após o documento ser protocolado, as grevistas retornaram aos Centro Cultural de Brasília, onde tem recebido as visitas de solidariedade. Os indígenas Guarani e Kaiowá, do Estado do Mato Grosso do Sul, que pela parte da manhã haviam realizado uma visita aos sete grevistas, num momento de muita mítica, oração e sabedoria, seguiram por sua vez, em vigília em frente ao STF.
Por Adilvane Spezia | MPA e Rede Soberania e Rafael Soriano | MST
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