28 de setembro de 2018
A juventude brasileira do campo e da cidade, por meio de carta entre aos candidatos à Presidência da República, Fernando Haddad e Manuela D’Avila, na tarde desta quinta-feira (27), reafirmam o compromisso com os candidatos comprometidos com um projeto popular justo e soberano para a nação. A carta foi entregue aos candidatos na capital gaúcha, Porto Alegre, durante ato.
Confira o documento na integra:
ESTIMADOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,
Nós, juventude brasileira, do campo e da cidade, que preza por um projeto popular justo e soberano para a nação, vem por meio desta carta reafirmar o compromisso que juntos nós temos, de construir a tão sonhada PÁTRIA LIVRE com direito e dignidade para o nosso povo.
Nós, que resistimos e lutamos:
Contra os desmontes do governo golpista.
Contra o extermínio da juventude negra.
Contra a violência as mulheres, que parte do sistema patriarcal impregnado nas raízes da sociedade.
Contra o projeto do agronegócio, que envenena a comida do trabalhador e da trabalhadora, que explora as terras dos indígenas e quilombolas, empobrecendo o campo e destruindo com os sonhos da juventude camponesa.
Queremos que essa luta não seja apenas nossa.
Que o projeto popular seja o caminho para a valorização da classe trabalhadora. Pois só com profundas transformações da sociedade brasileira, através das organizações populares que lutam por um projeto político, baseado no conceito do povo brasileiro, é que teremos um país soberano, democrático e justo.
Queremos que a juventude volte a ter oportunidades e tenha cada vez mais ânimo de se pôr na luta.
Que seja para todos os filhos e filhas da classe trabalhadora o acesso à educação gratuita e de qualidade, o direto a moradia e saúde, cultura, mais empregos e alimentação saudável.
Que na cidade o jovem tenha a possibilidade de retomar a sua perspectiva de vida.
Que se combata a exclusão educacional garantindo a educação com qualidade, da creche ao ensino técnico e superior.
Que tenhamos alternativas de sustentação econômica.
Que a cultura negra e periférica deixe de ser criminalizada, que a juventude negra deixe de ser exterminada.
Que possamos viver em um pais não só justo, mas livre de todos e quaisquer preconceitos.
Que se fortaleçam as políticas públicas pelo nosso desenvolvimento.
Lutamos por igualdade social.
Que a juventude camponesa possa permanecer no campo desenvolvendo o Plano Camponês baseado no sistema camponês de produção, com ocupação popular dos territórios garantindo acesso terra, qualidade vida e as soberanias, alimentar, energética, genética, hídrica e territorial. Sem deixar de lado o fortalecimento da cultura popular e da diversidade que resiste nas roças do nosso Brasil.
Que programas como PRONERA sejam a garantia de acesso ao ensino superior de qualidade, respeitando os princípios da educação do campo e a identidade dos sujeitos, ampliando o acesso para os camponeses, agricultores familiares e comunidades tradicionais.
Que programas como PAA e PNAE possam continuar sendo garantia de renda para a juventude do campo, garantindo a estrutura produtiva e social necessária para avançarmos na construção da agroecologia como modelo de produção que respeite a vida e a diversidade dos povos e da natureza.
Somos todos ferramentas contra todas as formas de opressão e exploração.
Somos a semente de um mundo novo e queremos o Brasil feliz de novo.
Porto Alegre, RS, 27/09/2018.
Assinam a Carta:
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA;
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST;
Levante Popular da Juventude;
Juventude do Partido dos Trabalhadores – JPT.
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