4 de agosto de 2018
Seis integrantes da Via Campesina Brasil iniciaram, no dia 31 de julho, uma greve de fome por tempo indeterminado em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para exigir a liberdade de Lula e o respeito à democracia, após um golpe parlamentar que está demonstrando sua pior face da violência no último período.
Neste contexto, delegados e delegadas das organizações integrantes da Via Campesina da África, da Europa, da Ásia e toda a América Latina, reunidos na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, interior de São Paulo, manifestaram sua solidariedade com os/as militantes que estão em greve de fome para exigir justiça no Brasil, em um cenário de irregularidades e arbitrariedades.
Saudamos a valentia e a ousadia dos e das militantes das organizações integrantes da Via Campesina Brasil que, em meio a um clima de desvantagem e impunidade, tiveram a clareza política e o compromisso de oferecer suas vidas pelo país, pelo seu povo, para que a fome não volte a aprofundar as enormes contradições que o capitalismo constrói nos nossos territórios. Estamos orgulhosos de ter à frente da luta movimentos fortes na construção do internacionalismo no mundo, como o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MPA), além de outras organizações que se somaram à convocatória da greve.
Como Via Campesina, condenamos toda as atrocidades que o povo brasileiro vive para encobrir interesses políticos e partidários que, através da força de uma lei burguesa, racista e machista, a violência, a privatização dos bens nacionais, impõem aos mais pobres o desemprego e a miséria e, portanto, a falta de concretização da reforma agrária e da soberania alimentar com a agroecologia.
Por último, responsabilizamos os poderes institucional do Brasil pela vida das nossas companheiras e nossos companheiros que estão em greve de fome. Do mesmo modo, convocamos as nossas organizações, amigos e aliados para fazer ações nas embaixadas brasileiras em seus países, pois todas as manifestações de solidariedade são indispensáveis para denunciar a grave situação que vive o país.
A solidariedade é a ternura dos povos!
Lutar, construir Reforma Agrária popular!
Globalizemos a luta, globalizemos a esperança!
Via Campesina, Harare, Zimbábue, 03 de agosto.
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