2 de agosto de 2018
Nesta quarta-feira, 1 de agosto, os seis grevistas, Vilmar Pacífico, Jaime Amorim e Zonália Santos do MST, Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves do MPA, e, Luiz Gonzaga (Gegê), da CMP completam dois dias da Greve de Fome por Justiça no Supremo Tribunal Federal. A ação é organizada pelos Movimentos que integram a Via Campesina Brasil, porém faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Democracia e liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gegê explica o que os motiva a fazer a Greve de Fome, “ o que motiva nossa decisão é a dor e o sofrimento dos brasileiros e brasileiras. Nossa determinação nasce também pelo fato de que o Poder Judiciário viola a Constituição e impede o povo de escolher pelo voto, de forma soberana, o seu presidente e o futuro do país.
Na manhã de hoje, os grevistas foram conduzidos pela equipe de apoio até o Centro de Cultural de Brasília (CCB) onde passaram a receber visitas de apoiadores e solidariedade. Já ao final da tarde, às 16 horas, eles retornaram ao Supremo Tribunal Federal onde se juntaram a outros manifestantes.
Objetivos da Greve de Fome
A Greve de Fome busca denunciar a volta da fome, o sofrimento e o abandono dos mais pobres, sobretudo as pessoas em situação de rua, das periferias, os negros, indígenas, camponeses, sem-terra, assentados, quilombolas e desempregados, assim como, o aumento da violência que ataca, sobretudo, mulheres, jovens, negros e LGBTs. A situação dos doentes, da saúde pública, das pessoas com deficiência, a volta das epidemias e da mortalidade de crianças.
“Denunciamos ainda, os ataques à educação pública, que deixam a juventude sem perspectiva de vida. A volta da carestia, o aumento do preço do gás, da comida e dos combustíveis. As tentativas de aniquilamento da Soberania Nacional, por meio da entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro: Amazônia, terra, petróleo, energia, biodiversidade, água, minérios e empresas públicas essenciais à geração de emprego e ao bem-estar do povo”, destaca Rafaela.
Os Movimentos Populares expressam ainda sua indignação e não aceitam o sacrifício anunciado de duas gerações, as crianças e os jovens. Da mesma forma, que defendem o direito do povo escolher livremente, pelo voto, seu próprio destino, elegendo à presidência o candidato de sua preferência. A volta da plenitude da democracia e a vigência integral dos direitos fundamentais presentes na Constituição Federal, hoje negada e pisoteada. E, apelam ao Supremo Tribunal Federal pelo fim das condenações sem crime, das prisões ilegais sem amparo na Constituição e pela libertação imediata do ex-presidente Lula, para que possa ser votado pelo povo brasileiro.
Por Adilvane Spezia e Marcos Corbari – Militantes do MPA e Rede Soberania
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