4 de fevereiro de 2018
Grupo de 21 militantes estão no Rio Grande do Sul para conhecer experiências construídas por movimentos da Via Campesina e do Levante Popular da Juventude.
Conhecer experiências construídas por movimentos populares é o objetivo de 21 jovens, ligados a organizações sociais da Argentina, que participam de um intercâmbio no Rio Grande do Sul. Em 15 dias, eles já estiveram em várias regiões do estado e puderam conhecer de perto iniciativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e do Levante Popular da Juventude.
O intercâmbio possibilita aos argentinos vivenciarem experiências que valorizam a educação popular, a produção de alimentos livres de agrotóxicos, a luta pela terra e o trabalho de base nas periferias. A jovem Alfonsina Bissoni conta que está gostando muito da vivência e que o aprendizado adquirido no território gaúcho contribuirá no fortalecimento da Patria Grande, do Movimento dos Trabalhadores Excluídos (MTE) e da Frente Popular Darío Santillán — as três organizações argentinas que têm representações no intercâmbio. “As histórias, as experiências e os territórios que conhecemos aqui nos darão muito mais que força. Nós adquirimos aprendizado para continuar nossa caminhada, principalmente no que se refere à formação, que é onde ainda temos dificuldades”, explica.
Para compreender parte da realidade do povo gaúcho, o grupo visitou a Cooperativa Mista de Produção, Industrialização e Comercialização de Biocombustíveis do Brasil (Cooperbio), a Cooperativa Mista dos Fumicultores do Brasil (Cooperfumos), a Rede de Sementes Agroecológicas BioNatur, o Centro Popular de Pesquisa e Agroecologia (Ceppa), a Rádio Terra Livre, a Cooperativa de Produção Agropecuária Cascata (Cooptar) e o Instituto Educar. Também conheceu assentamentos e acampamentos do MST, quilombos, a Federação dos Metalúrgicos e a ocupação Saraí, localizada no centro da capital, e participou de estudos para compreender a conjuntura política e a realidade da juventude brasileira.
Para o Sem Terra Daniel Piovesan, que acompanha os jovens, construir relações políticas com organizações populares de outros países está entre as prioridades do MST, por isso iniciativas que propiciam a vivência e a troca de experiências são importantes. “O internacionalismo é um dos princípios que temos para fortalecer a nossa relação com a América Latina e levar solidariedade aos povos que, assim como nós, lutam por uma sociedade mais justa e igualitária”, argumenta.
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