29 de junho de 2022
Além do Sindiágua/RS, participaram diversas entidades sociais, como o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Levante Popular da Juventude e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Em torno das 10h, já havia grande concentração em frente à sede do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), em Porto Alegre, na rua 24 de Outubro, local marcado para a concentração.
Antes do início do ato, foi realizada uma assembleia geral do Sindiágua/RS, aproveitando a presença de trabalhadores dos cerca de 300 municípios atendidos pela Companhia gaúcha de água e saneamento. A assembleia deliberou pela entrada da categoria em estado de greve, pleito que foi aprovado sem objeções pelos presentes.
Conforme explicou o presidente do Sindicato, Arilson Wünsch, a partir de agora, os delegados sindicais eleitos pelos trabalhadores nas bases, quando forem convocados, poderão deliberar pela efetiva entrada da categoria em greve e paralisar as atividades.
O ato político começou por volta das 12h, com falas em defesa da Corsan e do DMAE. Estiveram presentes três ex-prefeitos da cidade de Porto Alegre, de diferentes posições políticas.
O ex-prefeito José Fortunati (União) defendeu a necessidade de refletir a importância da água como um bem pra todos. “Ninguém defende a privatização ou estatização irrestrita, mas estamos falando de manter o DMAE e a Corsan para o cidadão gaúcho”, disse ele.
Após, esteve presente também João Antônio Dib (PP). Em função da dificuldade de locomoção, Dib participou do ato sem subir no carro de som. Afirmou que o DMAE presta serviços extraordinários para a cidade é que não há motivos justos para falar em privatizar o serviço municipal de saneamento.
“Os servidores sabem o que a cidade precisa. Eu fui diretor do DMAE duas vezes, e vi ele cada vez melhor, hoje o Departamento está à altura das necessidades de Porto Alegre”, afirmou Dib.
Por último, se manifestou o ex-prefeito Raul Pont (PT), que afirmou ser a privatização um interesse de determinados partidos políticos e parlamentares, não atendendo os interessantes da população. “Estamos falando hoje não somente para os trabalhadores da Corsan e do DMAE, mas em defesa do serviço público de qualidade. A iniciativa privada visa somente os lucros”, disse Pont.
Após as falas do ato político, em torno das 13h, uma grande caminhada começou a se deslocar em direção às ruas do Centro, para chegar até a sede da Corsan, na rua Caldas Júnior. Logo depois de uma breve parada, a marcha finalizou com falas de deputados e lideranças sindicais em frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz.
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