10 de dezembro de 2017
Na tarde deste sábado, 9/12, durante Ato Ecumênico de Solidariedade aos companheiras Leila Denise, Frei Sérgio Görgen e Josi Costa, foi anunciado o início da Greve do Fome do Bombeiro Civil e militante do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Fábio Tinga, à Greve Fome que hoje completa seu 5º dia. Em solidariedade Fábio soma-se aos grevistas por 72 duas, na sede da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) em Brasília, sua inserção ao grupo deu-se na manhã deste sábado.
Leila, Fábio, Josi e Frei Sérgio sabem do desafio que é imposto a privação de se alimentar, mas visto o nível de retirada de diretos que se encontram os trabalhadores essa é uma das ações que os quatro estão dispostos a fazer para contribuir com a derrocada dessa Reforma. A adesão ao protesto tem se mostrado crescente frente à necessidade de barrar essa proposta que se aprovada irá submeter milhões de brasileiros a greve de fome forçada, ou seja, irão passar forme de forma obrigada.
Josi Costa destaca que, “essa não é uma greve de morte e sim uma greve de vida, porque ela faz parte da Revolução que o país precisa nesse momento. Essa greve de forme tem por objetivo jogar uma pá de cal em cima da Reforma da Previdência”.
Eva Maria Dalchiavon, presente no ato de solidariedade destaca, “está greve de fome é uma ato de extrema solidariedade humana”, referindo-se ao fato de que os quatro grevistas colocam sua vida em risco para que toda a Classe Trabalhadora do Brasil não tenha seus direitos usurpados. Assim como, aponta a importância que a Previdência tem na vida dos trabalhadores em especial dos trabalhadores do campo.
“O Movimento faz uma atividade, na minha opinião, de solidariedade das mais profundas que é uma greve fome para que não se retire direitos da Previdência Social, que foram direitos conquistados com muito suor, com muita mobilização, muita energia dos trabalhadores e trabalhadores rurais do país inteiro, que conquistaram na Constituição de 88 o direito à Previdência Social”, recorda Eva Maria.
O MPA e as organizações do campo e da cidade não aceitam as manobras do governo golpista e asseguram que irão cerrar fileiras contra a Reforma da Previdência e a retirada de direitos impostas pelo Governo Golpista. “É hora de multiplicar as greves, e todas as ações diretas de luta e resistência contra a Reforma da Previdência. É hora de intensificar todos os tipos de ações diretas contra a Reforma para que seja enterrada definitivamente”, afirma Charles Reginatto da coordenação nacional do MPA e porta voz da Greve de Fome.
Por Comunicação MPA
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