7 de agosto de 2017
Nos dias 1 a 3 de agosto retomou-se o Mutirão da Esperança Camponesa na Regional Rio Pardo que tem por característica da regional a predominância de produtores de tabaco, desta vez, iniciamos o Mutirão no município de Vale do Sol, município com uma população de em torno de 1800 propriedades destas cerca de 700 são propriedades rurais, o município já teve forte atuação do MPA, no mesmo o Programa de Habitação Camponesa coordenado pela Cooperativa de Habitação do Movimento entregou 247 moradias camponesas.
Nesse município o Mutirão será realizado em duas etapas devido a realidade do município de fumicultores, embora o produto gerador da economia no município seja o mesmo, o cultivo tem épocas diferentes de plantio e colheita na serra e na parte baixa da região. Na primeira etapa foi iniciado o trabalho de base pela região da serra, com visitas as casas, reuniões, assembleias e muita disposição da militância para conversar com o povo camponês. A equipe era grande, 24 companheiros e companheiras de todo o Estado do Rio Grande do Sul, mais grande que a equipe é a área rural da parte alta do município, o que não foi limitante para a equipe executar o trabalho.
A realidade da região foi um fator importante para discutir e debater o êxodo rural e a falta de tecnologias para o povo camponês e a juventude sobretudo, além da produção ser basicamente plantio de tabaco que por si só é uma cultura que envolve muita mão de obra e desgaste físico e não atrai a juventude, o acesso a comunicação, cultura e precário das escolas no interior boa parte foi fechada, o sinal de telefone, internet é outro agravante, o sinal de telefone é precário km e km sem acesso algum a sinal de telefone, outro fator importantíssimo é o papel que as indústrias fumageiras exercem, sobre a vida e a produção dos pequenos agricultores, pagando o preço bem a baixo do que de fato vale a produção, foram 12 comunidades visitadas, cinco reuniões realizadas e 280 sendo que 90 participarão das reuniões convocadas nas suas localidades, dessas difícil encontrar algum agricultor contente com o preço pago na safra do fumo. Contudo a realidade local e a falta de perspectiva do permanecer no campo dadas essas condições a presença da juventude nas reuniões e debates, demostrou a disposição para a luta por sua permanência no campo.
Na atividade de encerramento da primeira etapa do mutirão da esperança no município o cantor e compositor Antonio Gringo levou a cultura e alegria no salão do senhor Becker, ouviu-se então um coro ecoando os morros “Pequenos em Movimento gigantes na produção” com 60 agricultores juntando de forma fraterna todas as comunidades visitadas durante os três dias e firmando a luta junto ao MPA, reafirmando Nenhum Direito Menos, pois Quem Alimenta o Brasil Exige Respeito.
Por Comunicação MPA
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