14 de agosto de 2018
Pelo segundo dia consecutivo, os sete grevistas de fome e representações do Sagrado cujos celebrantes estão comprometidos com a Democracia, estiveram em frente à casa do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, na Asa Sul em Brasília. Na manhã de segunda-feira, 13, realizaram no local, de forma pacífica, um ato inter-religioso, com o objetivo de apelar a Fachin e seus colegas a que olhem para os mais pobres e oprimidos.
Além dos sete grevistas, que estão o com a saúde bastante debilitada pelos 14 dias sem se alimentar, estiveram presentes lideras dos Movimento Populares, indígenas e quilombolas, simpatizantes da Greve de Fome e integrantes da Marcha Nacional Lula Livre, que integram uma das três colunas que se deslocam em direção à Brasília (Coluna Prestes, que vem das regiões Sul e Sudeste). O ato teve a participação do pastor da Jaime Meireles (Assembleia de Deus), pelo Frei Wilson Zanatta (Capuchinho), pelo Reverendo Luis Sabanay (Igreja Presbiteriana), João de Deus (Comissão de Justiça e Paz), Monja Aida Kakuzen (Zen Budista), Cleber Buzato (CIMI), padre Renê Parren (católico) e pelos indígenas Cosmo e Estevão (representantes do povo Xavante).
“Neste ato juntamos a nossa voz ao gesto dos grevistas em fome, em atitude de indignação diante de tudo que nós presenciamos hoje no Brasil e na América Latina, por isso nós elevamos nossa voz movidos por gestos de justiça, pela nossa convicção e pela vida, o que nos move é uma intenção nobre”, aponta Padre Renê. “Nosso país se encontra a deriva, com a fome aumentando cada vez mais, portanto pedimos que o Deus dos pobres, dos destruídos nos abençoe e nos proteja” arrematou o religioso de origem belga que deixa sua vida e obra ao trabalho com direitos humanos no Brasil.
A religiosa e advogada popular, Cleide Fontanelli, destacou a importância deste ato extremo, “este é um gesto mais radical de doação a uma causa justa, o que vocês estão fazendo é o maior testemunho que um militante pode dar a causa e ao povo brasileiro”, afirma.
Esta foi a segunda vez que Vilmar Pacífico, Jaime Amorim, Zonália Santos, Frei Sérgio Görgen, Rafaela Alves, Luiz Gonzaga (Gegê) e Leonardo Soares foram até à residência do ministro Edson Fachin, para denunciar a volta do Brasil ao Mapa da Fome da ONU e fazer um apelo para que o Supremo olhe pelos oprimidos. A adesão ao ato cresceu em relação ao primeiro dia, chegando até mesmo a atrair populares que passavam pelo local e aceitaram o convite para se somar aos ativistas.
Por Adilvane Spezia e Marcos Corbari | MPA e Rede Soberania
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