3 de março de 2017
Com a presença de mais de 100 pessoas, camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em Alta Floresta – Rondônia, realizam hoje, 3 de março, Assembleia na Câmara de Vereadores da cidade com objetivo de debater sobre a Reforma da Previdência.
Na oportunidade reuniram-se camponeses e trabalhadores da cidade que denunciam e dizem não à Reforma da Previdência Social proposta pelo governo não eleito de Michel Temer, pois compreendem que com esta reforma será usurpado da Classe Trabalhadora os direitos adquiridos há muitos anos por meio da luta popular.
Faz-se necessário que o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras compreenda a importância da Previdência Social, especialmente, dos direitos conquistados, como a atual condição de segurado e segurada especial.
O MPA compreende que a Previdência Social assumiu um papel fundamental no campo, já que ela chegou a um número enorme de camponeses e camponesas até então marginalizados a conquistas sociais da nação. A inclusão do camponês e da camponesa como segurado especial na previdência rural gerou positivos impactos políticos e socioeconômicos que vão da melhoria considerável da qualidade de vida das famílias no campo até a dinamização da economia local de mais de 70% dos municípios brasileiros abaixo de 50 mil habitantes.
São vários os riscos da Reforma da Previdência, segundo o Movimento dentre eles estão: As mudanças atingem a todos, atuais e futuros contribuintes; Pretende adiar a data da aposentadoria; Reduz o valor dos benefícios previdenciários; As mulheres terão seu acesso à aposentadora jogado para frente e aposentará com a mesma idade que homens do campo e da cidade, agravando sua qualidade de vida; Proíbe a acumulação de aposentadoria com pensão por morte; As pensões podem ser inferiores a um salário mínimo; Retira a vinculação do Benefício da Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo. O BPC é um benefício que alcança os e as desvalidos e desvalidas entre os mais pobres, em especial idosos com mais de 65 anos que não tenham previdência social e as pessoas com deficiência, inclusive crianças. Sabemos que as mulheres tem exercido o papel de cuidadoras em suas famílias e o BPC cumpre um papel importante neste sentido, com as alterações agrava-se a condição; Prevê o fim de assegurados especiais e exigirá um tempo de 49 anos de contribuição para poder se aposentar.
Os camponeses e camponesas do MPA dizem Não à Reforma da Previdência, pois quem alimenta o Brasil exige respeito.
Por Comunicação MPA
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