25 de agosto de 2016
A frase foi dita pela presidenta Dilma Rousseff na noite desta quarta-feira, 24 de agosto 2016, durante o de Ato da Frente Brasil Popular pela Democracia, realizado no Teatro dos Bancários, em Brasília.
Na oportunidade estivem presentes, lideranças partidárias e populares, representantes das centrais sindicais e federações, movimentos sociais e populares do campo e da cidade, bem como, parlamentares e as organizações que compõe a Frente Brasil Popular, entre elas o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Em seu discurso a Dilma explica as razões do golpe, “esse golpe nasce de quatro derrotas sistemáticas, a primeira foi quando Lula se elegeu presidente em 2002; a segunda é quando Lula é reeleito em 2006; a terceira foi quando fui eleita em 2010; e a quarta, que foi o que entornou o caldo para eles [direita brasileira], que foi a minha reeleição em 2014”.
Em processos de golpe, também se acirra a luta de classes e isso ocorre, pois, a Democracia não caiu do céu, é fruto de muita luta. Luta dos que já se foram e luta dos que ainda virão, pois como Dilma destaca, “há no Brasil uma ruptura Democrática”, há um solapada nos direitos da Classe Trabalhadora, direitos estes fruto e muita luta. Pois compreendemos que a “Democracia nunca é algo garantido na vida”, é preciso lutar sempre.
“Nós somos responsáveis por ter construído outro tempo histórico. Pois hoje eu não tenho que me suicidar, como fez Getúlio, não preciso me exilar igual a Jango. Esse processo é um processo que nós construímos as Bases da Democracia, como a Constituição”, afirma a presidenta legitimamente eleita. Que ainda destaca, “estão me condenando por um não crime”.
Ela ainda comparou a Democracia com uma árvore, o Golpe Militar foi um machado que destruiu seus ramos, seu tronco, retirando os direitos, a liberdade… “O golpe que vivemos hoje é diferente pois não há machado, mas sim parasitas antidemocráticos, e o que os mata é o debate, é o oxigênio da verdade, é o oxigênio da Democracia”.
Ovacionada por diversas vezes, a presidenta ainda destaca: “Eu quero dizer que foi uma experiência fantástica, a criação da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e a organização das mulheres. Fui a primeira mulher presidente, mas sei que depois de mim terão muito mais mulheres. Quando me dizem que tenho capacidade de resistir é por conta das mulheres do Brasil”. “Nós temos que ter esperança nesse processo”, referindo-se ao momento político que estamos vivenciando.
O ato foi realizado as vésperas do julgamento do processo de impeachment no Senado, que decidirá se Dilma permanece ou não à frente da Presidência da República, e se soma às inúmeras manifestações, atos e debates que tem acontecido em todo país em defesa da democracia e contra o golpe.
Por Comunicação MPA
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