24 de abril de 2019
Bruno Pilon
Comunicação MPA |
A construção de um programa estruturante para a Agricultura Camponesa, é uma demanda latente em nosso país, no estado do Piauí, esse propósito avança de forma considerável. Um intenso processo de luta e mobilização desenvolvido pelo MPA desde 2015, culmina na organização de um projeto estratégico de fortalecimento do campesinato piauiense que inicialmente envolverá diretamente mais de trezentas famílias e suas comunidades. Intitulado como “Viva o Semiárido” o projeto lançado hoje (24) na cidade de Picos com a presença de mais de trezentos camponeses e camponesas, do governo do estado e organizações populares.
Josineide Costa da coordenação do MPA recupera um pouco do processo histórico em torno da construção de um programa camponês no estado, “ a luta por um Programa Camponês e a Conquista do Viva Semiárido, começou em meados de 2015 quando o MPA inicia uma importante negociação com o governo do estado, pautando a necessidade de estruturar a produção de Alimentos na base do Movimento, desse processo surge o projeto “Viva o Semiárido” que associa luta social e sensibilidade política”, afirma Josineide.
Sementes crioulas e soberania genética
Marcelo leal da coordenação nacional do MPA, durante análise de conjuntura aborda a importância das sementes para o campesinato e a sociedade, “ as sementes, mudas e raças são uma das bases de construção do campesinato, se nós não controlarmos a diversidade genética não vamos conseguir vencer a crise. Tirar a sementes do povo é tirar a tradição, a cultura, a dignidade dos camponeses e camponesas, as sementes fazem parte da nossa história”, conclui Leal.
Um do eixos do projeto atuara diretamente na recuperação, melhoramento e distribuição de mudas de mandioca e macaxeira como explica Maria kazé da coordenação do Movimento, “ A falta de maniva nas comunidades é preocupante, por isso cada grupo de mulheres terá 2 ou 3 maniveiras que terão a missão de produzir maniva e distribuir nas comunidades, para isso o projeto irá construir uma casa de mudas de mandioca e macaxeira, além de duas comunidades que irão contar com campos irrigados para reprodução e distribuição das manivas”, relata Maria.
O projeto que conta com recursos do governo do estado do Piauí, e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola- FIDA, inicialmente irá beneficiar diretamente trezentas e cinquenta e duas famílias camponesas em 8 municípios, 31 comunidades e 3 territórios, com enfoque em três áreas produtivas: ovinocaprinocultura, mandiocultura e quintais produtivos, apicultura.
A atividade que segue até sábado (27) além de debater os desafios do campesinato no estado e no Brasil, capacitará as famílias beneficiadas pelo projeto, e proporcionará espaços de debate e formação com os jovens e mulheres público predominante do “Viva Semiárido”.
Se interessou pelo Programa Camponês? conheça mais sobre essa estratégia aqui.
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