27 de outubro de 2017

Esperançar, este é o verbo que melhor define o que fazer do Mutirão da Esperança Camponesa. Nesta semana, de 23 a 26 de outubro, mais dois municípios receberam as atividades do Mutirão, Canudos do Vale, na região do Rio Pardo, e Novo Barreiro, na região norte.

Cerca de 200 famílias foram visitadas em cada município. Além das visitas, houveram plenárias com leituras da conjuntura atual brasileira e oficinas sobre o manuseio de ervas medicinais. Na leitura da conjuntura foram abordados temas pertinentes às atividades camponesas, como a reforma da previdência, proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer, que tramita no Congresso, e o aumento nas contas de luz. Durante a programação também houve o lançamento do livro “O poder curativo da Guaçatonga”, organizado pelo frei capuchinho Wilson Zanatta.

“A avaliação que fizemos é que a classe trabalhadora está indignada com a situação que o país se encontra, mas há muita esperança de melhora, de que esta situação irá mudar, e principalmente, o povo têm entendido que é possível fazer esta mudança a partir de nossas próprias mãos”, quem fala é o frei franciscano Sérgio Görgen, da direção nacional do Movimento.

O Mutirão da Esperança Camponesa acontece paralelamente em vários Estados do Brasil, onde o MPA está inserido. No Rio Grande do Sul, desde o começo deste ano, dezesseis municípios já receberam atividades que aludem ao Mutirão. Quem alimenta o Brasil exige respeito.

Por Comunicação MPA