É com muita alegria que nós mulheres do MPA através do Coletivo Nacional de Gênero lançamos a nossa quinta cartilha, intitulada “Diversidade Camponesa e Questão Étnico/Racial”.

Para uma luta abrangente e eficaz nas trincheiras das resistências frente ao avanço devastador do capital e das suas formas de exploração sobre os territórios de vida, torna-se necessário reconhecer e fortalecer a nossa diversidade enquanto mulheres trabalhadoras camponesas, somos diversas nas faces e lutas, somos colonas, pretas, quilombolas, indígenas, catingueiras, amazônidas, arrendatárias, açaizeiras, posseiras, quebradeiras de coco babaçu, de fundo de pasto, marisqueiras, pescadoras, benzedeiras e uma infinidade de identidades que não caberiam nessas linhas.

Ao mesmo tempo, é mais que necessário entender e aprofundar a questão étnico-racial, entendimento essencial para compreender os fundamentos estruturais da formação social e econômica brasileira e toda a desigualdade resultante dela.

Assim, esse texto é fruto do coletivo e surge diante da necessidade de seguir acumulando frente aos desafios de construir a unidade mesmo diante da diversidade, bem como, de fortalecer a luta antirracista neste tempo de agravamento do avanço do modo de produção capitalista.

“Numa sociedade racista não basta não ser racista, é preciso ser antirracista” (Angela Davis.)

Desejamos a todos e todas uma boa leitura e bons estudos!