Diariamente vivemos nos nossos corpos e territórios o avanço do capital. Na atual conjuntura brasileira, de crises, pandemia e agravamento das desigualdades estruturais têm acirrado ainda mais as injustiças, a perda de direitos, a miséria, a fome. O agronegócio ameaça o campesinato e o povo brasileiro.
No processo da construção desse 8 de março de 2022, o Coletivo de Gênero do MPA organizou atividades de formação, de prosa e encontros de forma virtual, bem como atos locais e regionais que reforçam a solidariedade e levam alimentos do campesinato direto para as comunidades e periferias da cidade. Os encontros virtuais ainda são uma maneira segura para que possamos estar juntas, ainda que a internet não chegue a todos os rincões desse país.
Sabemos que o todo é muito mais do que a soma das partes e ao refletirmos e executarmos ações e atos regionais, fortalecemos o campesinato a partir de cada m² que o campesinato vive, trabalha e produz alimentos. Ao defendermos e fortalecermos o campesinato, denunciamos a fome e anunciamos a urgência da retomada dos direitos sociais e a defesa da Soberania Alimentar, que vem aliada com a necessidade da solidariedade, e, que, na sua ausência escancara a violência estrutural.
Assistimos estarrecidas o assassinato de mais um irmão negro, na violência gerada por cobrar o pagamento por seus dias de trabalho. A fome e a violência andam juntas com a superexploração, com o racismo, com o machismo e com o fascismo, com o negacionismo e com a destruição ambiental, que na recente história desse país também vemos materializada na negação de direitos sociais, com a desregulamentação dos estoques de alimentos, com o desmonte de políticas públicas como o PAA, o PNAE, entre outras políticas que fomentavam a produção de alimentos pelo campesinato.
Esses momentos coletivos de formação, discussão e reflexões junto da base camponesa do MPA e parceiras servem para pensarmos a relação do nosso cotidiano com a construção estratégica da nossa organização, articulando o Feminismo Camponês e Popular com as várias dimensões desta construção e dos passos firmes que precisamos dar para avançar e também para nos fortalecermos, cuidarmos de nós e compreendermos que a saída é coletiva.
Vamos juntas, juntos! Os encontros se darão por meio do “MPA Informa” que ocorrerá todas as quartas, às 10h. Vamos refletir sobre a saúde mental e integral, principalmente nesses tempos de pandemia, sobre a luta das mulheres pelo acesso à terra, ao território e as políticas públicas, as violências e a luta constante para o seu combate, a Soberania alimentar e também do direito à Educação a partir de nossos territórios, na defesa da educação camponesa.
São muitos desafios que atravessam a vida das camponesas, mas temos também nos nossos nos territórios a marca da luta e os processos de resistência. Vamos à luta Mulheres!
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