AUTOR(A)
Damião RodriguesAUTOR(A)
Damião Rodrigues26 de novembro de 2019
Por Damião Rodrigues*
Nos últimos períodos um dos elementos mais debatido na nossa conjuntura é em relação as questões ambientais e toda discussão voltada as mudanças climáticas, dentro desse contexto é evidente a resistência dos pais capitalistas e imperialistas quando se trata em debater tal tema, se omitindo assim a tomar medidas urgentes para salvar o que ainda resta do meio ambiente. Se tratando para os elementos que envolve a preservação do Rio da unidade nacional, o Rio são Francisco, o mesmo ao longos fos anos vem sofrendo varias ameaças que o desafia para se manter vivo, bem como tantas outras que estão por vim que vai ainda mais trazer profundas transformações sócias, ambientais e culturais que pode de vez destruir várias comunidades tradicionais e sua história que existe em casa uma delas.
A canoa de tolda paladina foi mais uma de tantas canoas que navegou rio acima e rio abaixo no leito do Rio São Francisco, fabricada por volta dos anos 50 a paladina teve como primeiro dono o senhor José tamburi da cidade de Propriá onde até a sua morte navegou e fez história no seu bem precioso, após o seu falecimento a paladina passou a pertencer ao seu filho de nome Eduardo tamburi que poucos anos depois a vendeu ao canoeiro Macilon da cidade de Pão de Açúcar no estado de Alagoas onde posteriormente Macilon a vendeu ao senhor conhecido como Bilar que residia no povoado Curralinho município de Poço Redondo Sergipe, enquanto estava ao seu poder Bilar fez várias viagens na Paladina, transportando produtos do povoado Curralinho até a cidade de Propriá, os anos foram passando e a canoa paladina foi mais uma vez sendo vendida a um outro dono, dessa vez o comprador foi um velho canoeiro do Povoado Bonsucesso conhecido como Tôtô, demonstrando assim as várias moradias que a canoa de tolda paladina fez ao longo de todo baixo São Francisco.
Foram praticamente 50 anos que a paladina saiu cortando água, enfrentando vento e sendo mais um grande patrimônio que tanto embelezou ainda mais as águas do velho chico, com seus grandiosos panos hasteados era mais uma gigante borboleta do São Francisco, que navegou fazendo sua história nesse rio e como tudo tem seu fim a canoa paladina teve como seu último dono um senhor bastante conhecido nos altos de curralinho o canoeiro Fernando, que não tendo a mesma sorte dos donos anteriores da paladina, pouco tempo depois que a comprou viu a mesma sendo afundada nas águas do velho Chico mais precisamente nas margens do rio no povoado Bonsucesso e assim a paladina fez sua última viagem e para sempre foi encostada naquele porto para infelizmente nunca mais deslizar na água do rio e até nos dias de hoje lá está os restos de Madeira da paladina ainda visível ao olhos de quem ali visita.
* Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA
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