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Comunicação MPA28 de junho de 2017
Superado o entendimento do período nacional desenvolvimentista da política econômica brasileira, que todos reconhecemos, tornou visível e deu oportunidades a centenas de milhares de brasileiros e brasileiras, mas, mantenedora dos privilégios dos donos do capital, acabou por fortalecer o monstro do capitalismo predatório. As contradições e antagonismos evidenciados com o final desse reformismo fraco, que não tocou um dedo no sistema tributário, na aceleração da reforma agrária, no controle das isenções fiscais, na tributação das grandes fortunas, nas dívidas do agronegócio, na corrupção do setor empresarial e no monopólio da mídia, abalou a “coexistência pacífica” entre esses atores e as forças progressistas da sociedade.
Passado esse breve período de calmaria da vida nacional, mais uma vez o país se vê assolado por um tsunami neoliberal, que mais se assemelha ao período colonialista. As forças conservadoras uniram-se em torno de seus interesses e fabricaram saídas para a crise econômica, por eles criada, que renegam o estado enquanto vetor de desenvolvimento e distribuição de renda, com o discurso de modernização querem o estado como agente de repressão, vigilância e mantenedor de seus privilégios, seja a custa do saqueamento dos cofres públicos, seja através de leis que lhes favoreçam em âmbito jurídico, social, ambiental e econômico.
A burguesia brasileira, como não poderia ser diferente, não é confiável ao povo brasileiro, é serviçal do capital financeiro internacional e politicamente vassalo dos EUA e da CIA. O neodesenvolvimentismo tirou milhões da pobreza, deu pão aos famintos, escola aos analfabetos, dignidade à pobreza, valorização real do salário ao operário, e, sobretudo, flores à burguesia. Não há mais espaço para conciliação, qualquer acordo feito por cima, corre sério risco de naufragar em águas rasas, o Plano Popular de Emergência da Frente Brasil Popular é o que temos de mais avançado em termos de saída para tirar o país da crise no momento, claro, isso implica uma quebra de paradigma sem precedentes na política socioeconômica brasileira, forçando a arcar com os custos da crise, os arautos de sua criação e agudização, a burguesia, os barões do capital.
Meu companheiro e amigo Diógenes de Oliveira, guerrilheiro de três continentes, afirma com emoção que a Revolução dos Cravos em Portugal foi uma das mais belas revoluções por ele vividas, uma revolução onde os fuzis e tanques que libertaram o país da tirania fascista salazarista não deram um único tiro, mas, aqueles fuzis que insurgidos pelos militares de baixa patente desfilaram o cravo, flor símbolo nacional ilustre em seus canos, se necessário, estavam prontos pra disparar, em defesa da liberdade e pelo fim do fascismo.
É uma simples analogia, claro, não estamos às portas de uma revolução, mas acabamos de sair de um período em que reaprendemos, não dê flores ao inimigo. Plante-as, regue-as, mas não guarde-as, tenha sempre embaixo do braço, alcance ao camarada a seu lado, convide-o, convide-a a caminhar junto na construção do país que sonhamos.
Não dê flores ao inimigo, ele as fará murchar, com sua ganância e mesquinhez. Seguimos combatendo-os, com o que estiver ao nosso alcance, com discursos, memes, pedras, poesias e.flores!
Hoje o Plano Popular de Emergência é a flor que temos a oferecer ao povo brasileiro, uma proposta aberta de discussão que enseja a retomada democrática e a ascensão das grandes massas como sujeito da história.
Por Maister F. da Silva – MPA
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