4 de fevereiro de 2022

Na madrugada de 4 de fevereiro de 1992, o sol da esperança nasceu para um povo que não estava disposto a continuar carregando nos ombros o peso das políticas neoliberais promovidas pelo Fundo Monetário Internacional e materializadas pelo então presidente Carlos Andrés Pérez.

Hoje celebramos juntos os primeiros 30 anos da rebelião bolivariana liderada pelo Comandante Hugo Chávez, neste dia lembramos sua coragem e bravura para pegar em armas as ideias que mais tarde nos conduziram pela revolução democrática e socialista na Venezuela, um caminho que ajuda decisivamente na transformação da correlação de forças em toda a nossa América para a libertação das cadeias do imperialismo, o 4F é o dia da dignidade da independência, nesta longa caminhada nossa americana e socialista nas ruas da Venezuela, busca entre as pessoas que exigiram e exigem a construção de condições de vida humanamente sustentável.

O Poder Popular é a maneira pela qual se concretiza o projeto político bolivariano escondido naquele esperançoso “Por enquanto”.

O poder popular é a tomada de decisão do povo, o exercício da autoridade que deriva da ação coletiva consciente e planejada, para dirigir a República sem operadores políticos.

Em outras palavras, é o governo autônomo das comunidades organizadas para a direção de seu próprio destino, o que implica a transformação do governo em instrumento do povo, emancipação, justiça, mudança nas relações de poder e capacitação, seus próprios julgamentos e consequentemente, construir seu próprio destino.

Cabe destacar que o exercício do poder popular e a união cívico-militar exige consciência, capacidade de assimilação, vontade e perseverança do coletivo revolucionário para substituir a cultura representativa enraizada no povo, o representativo está atrelado ao exercício do poder da direção, nega a participação das maiorias, gera alienação e perda de consciência crítica.

30 anos se passaram já, e a positividade pode ser vislumbrada ao longo do tempo, além das consequências negativas geradas a partir da agressão estrangeira contra a integridade do povo venezuelano, o bloqueio criminoso, o roubo e o sequestro da riqueza nacional, fazem parte das medidas coercitivas e unilaterais impostas pelos Estados Unidos, que buscam isolar políticamente as ações política no campo internacional.

O povo venezuelano afirma seu compromisso histórico, junto com o presidente obrero Nicolás Maduro Moros e a força armada nacional bolivariana, que juntos enfrentam uma dura batalha, se mantêm firmes, se levantam, resistem e com importantes vitórias em favor da democratização participativa e protagonica, da paz e da defesa da soberania da integridade da vida e do amor na sua Máxima expressão.

Hoje dizemos, queviva o 4 de fevereiro, viva a dignidade dos povos que lutam por um mundo melhor.

Viva Venezuela.
Viva o comandante Hugo Chávez.
Viva a revolução bolivariana.
Viva nossa indo-america única.
E que vivam os povos do mundo.

Pátria, socialismo o morte, venceremos.

Por enquanto, continuamos.

Ali José Álvarez é militante da revolução Bolivariana da Venezuela-PSUV e do Movimento dos Pequenos Agricultores.