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Comunicação MPAAUTOR(A)
Comunicação MPA9 de março de 2018
Desde quando as águas do São Francisco passou também a ser explorada pelo hidronegócio e o agronegócio e se tornou um bem natural bastante lucrativo para tantas grandes empresas que foi se instalando ao longo da bacia hidrográfica do velho chico, foi ficando claro que esse modelo de exploração das águas do São Francisco iria trazer sérias consequência para o rio e todo seu povo que depende das suas águas para sobreviver, o uso desenfreado das águas do Velho Chico para fins do plantio da cana irrigada, do eucalipto e grandiosos projetos irrigados instalados sem ser realizado estudos técnicos do ponto de vista ambiental e social foi uma máquina de sufocar as águas do rio com grande quantidade de agrotóxicos despejados todos os dias provocando um grandioso desequilíbrio ambiental e contaminação de suas águas.
O modelo energético adotado no Brasil vem trazendo sérias consequências sócias, ambientais e cultural e muitas dessas irreversíveis, assim esse modelo foi se aprofundando com a construção das 5 hidrelétricas ao longo de todo seu percurso que assim contribuiu bastante para que o Velho Chico hoje venha demonstrar um eminente risco de morte e com ele vai também sendo extintas várias biodiversidade assim como várias comunidades tradicionais e não se trata apenas na expulsão dos ribeirinhos das suas margens, essas barragens altera o ciclo natural da piracema contribuindo para o sumiço de tantas espécies de peixes além de alterar as cheias naturais do rio inviabilizando assim o tradicional plantio de arroz nas lagoas em várias comunidades extinguindo uma grande fonte de sobrevivência ribeirinha.
São inúmeros os problemas que atinge o São Francisco atualmente como a sangria da transposição o usos abusivo de agrotóxicos, a redução constante da vazão, a extinção de várias espécies de peixes, acareamento o avanço constante do mar adentro no seu leito além dos megaprojetos turísticos que tem gerado vários conflitos ameaçando assim várias comunidades tradicionais, além de todas essas ameaças tantas outras poderá vim a se tornar realidade como a possibilidade da construção de usina nuclear, hidrelétricas, privatização da CHESF (companhia hidrográfica do São Francisco) que vai significar privatizar as águas do velho chico e assim definitivamente suas águas passará a se tornar em um grande negócio.
As alternativas pensada até agora para salvar o velho chico traz consigo vários questionamentos como a possibilidade de transpor as águas do Tocantins e a ideia mais recente e a possibilidade de se construir uma barragem na foz do rio para que assim viabilizasse o controle total da vazão no encontro do rio com o mar. No ponto de vista teórico possa imaginar até um socorro viável, mais a discussão que gira entorno desse projeto é que ele surgiria de uma grande parceria público privada, exemplo! As empresas privadas ficaria com o direito que cobrar por trinta anos ou mais a tarifa da água, além de arrecadar com a cobrança de pedágio na auto pista sobre a barragem bem como a construção de torres eólicas nesse trecho, tudo isso controlados pelo Capital Financeiro Privado, assim já podemos nos imaginar do tamanho impacto socioambiental que ocorrerá no baixo São Francisco, ameaçando assim a sobrevivência de várias comunidades tradicional que ali existe, intensificando assim os conflitos já existentes.
Esse projeto com certeza estará dentro do programa de governo dos principais candidatos a concorrer ao cargo de governador nos Estados de Sergipe e Alagoas com as suas promessas de salvar o São Francisco e consolidar os planos do governo golpista de Temer em entregar nossos recursos naturais às grandes empresas.
O que o Velho Chico e seu povo espera é que urgentemente se toma uma atitude justa e necessária para amenizar o sofrimento desse Rio e que uma séria política de revitalização seja posta urgentemente e enquanto isso os ribeirinhos seguem lutando e resistindo as constantes ameaças as suas vidas.
Por Damião Rodrigues – MPA no Sergipe
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